Publicado em 22 de novembro de 2024 às 13:18
Na semana em que celebramos o ‘Dia da Consciência Negra” o Museu Vivo da Barra do Jucu dá uma importante colaboração na luta contra a discriminação e o preconceito racial e a intolerância religiosa, com o lançamento do livro “Sagrada Ancestralidade” – Mapeamento das Unidades Territoriais de Matriz Africana sediadas em Vila Velha.
O evento de lançamento do livro acontece no próximo domingo, 24 de novembro, a partir das 15h, no República da Barra Bristrot, na Barra do Jucu, com a participação de lideranças religiosas de matriz africana de todas as cinco regiões de Vila Velha.
De acordo com o coordenador do Projeto Sagrada Ancestralidade, Sebastião da Silva Rodrigues, o Sebaba, foram entrevistados 78 representantes de casas de matriz africana em todas as regiões do município.
“É um estudo que levou dois anos para ser concluído e desejamos que se transforme num instrumento de fortalecimento da luta do povo negro contra o preconceito e a intolerância religiosa”, afirmou Sebaba.
As entrevistas se transformaram em gráficos e mapas que traçam o perfil da situação social, econômica, localização e diversas outras informações sobre estas casas, seus representantes e frequentadores em Vila Velha.
Além disso, o exemplar traz registros fotográficos e dados sobre a história dos povos negros no Brasil e no Espírito Santo, destaca leis e políticas públicas para o povo negro e características das práticas e celebrações da Umbanda e do Candomblé.
A programação preparada pelo Museu Vivo da Barra do Jucu, para o lançamento do livro e encerramento do projeto Sagrada Ancestralidade, conta com atrações musicais, danças e confraternização.
Segundo Sebaba, o evento vai ter apresentação de congo com o Grupo Madalenas do Jucu, capoeira do Quilombo de Queimado com o Mestre Bininha, dança com Tribal Icsander, os tambores de todos os terreiros de Vila Velha e a exposição da artista plástica Kotha Moreno.
Até um amigo oculto está previsto na programação para a confraternização entre os representantes e participantes das casas religiosas e do projeto. “O amigo oculto é livre e quem quiser participar é só trazer um bom presente e curtir a festa pré-natalina dos povos tradicionais de matriz africana de Vila Velha”, afirmou Sebaba.
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