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Publicado em 24 de março de 2022 às 13:42
Fenômeno do piseiro, ‘Japãozin da Cachoeira’ ou simplesmente ‘Japãozin’ chega ao Espírito Santo neste final de semana para realizar uma turnê em terras capixabas. De sexta (25) a domingo (27), o cantor da Paraíba levará seus maiores hits, como ‘Carinha de Neném’ e ‘Amarok’, para Vitória, Aracruz, Serra, Guarapari e Cariacica.>
Sucesso nas redes sociais, Japãozin se tornou uma grande aposta do piseiro nacional. Prova disso são os números do artista, que somam milhares de visualizações na plataforma Tik Tok e mais de 100 milhões no YouTube. Em conversa com ‘HZ’, o artista de 27 anos contou detalhes sobre sua rápida ascensão na música e também falou da expectativa da turnê capixaba.>
Japãozin: Essa é uma boa pergunta. O nome surgiu de duas formas. A primeira foi na escola com os meus amigos me zoando. Sempre que tirava fotos, eu ficava com os olhos quase fechados quando sorria, então falavam que eu era japonês. Além disso, minha mãe brincava dizendo que eu fui trocado na maternidade por um bebê japonês. Eu nasci em São Paulo. Na época, a comunidade japonesa cresceu muito por lá (risos).
Pois é, eu comecei mesmo cantando funk e rap no meu bairro. Sempre tive muita facilidade para rimar e compor, então me identificava mais com esses estilos. Só que a mudança para o piseiro surgiu em meio a dificuldade, era o que estava vendendo mais. Eu precisava suprimir as minhas necessidades com a música, por isso mudei para o piseiro.
Eu sou um artista criado na pandemia, nesse intervalo que ficou sem shows. Eu tive um tempo para fazer algo bem pensado, mas é sempre uma dúvida no que, de fato, vai dar certo. Até que uma deu muito certo, a (música) 'Carinha de Neném' me abriu muitas portas. É uma incerteza, mas sempre acreditando.
Hoje a gente tem uma ferramenta muito importante que é a internet. Através dela, conseguimos chegar a vários lugares. O Tik Tok hoje é onde várias pessoas se expõem e eu percebi que dependo muito das pessoas. Os influencers e blogueiros ajudam muito na hora de viralizar.
A princípio foi bem orgânico, a música veio para completar o meu repertório de 10 faixas. Não demorou muito, eu logo vi alguns famosos dançando na rede social. A partir daquele momento, eu vi que muitas as portas se abriram, sabe? Eu sou muito simples. Inclusive, quando fiz meu primeiro DVD, estava passando muitas dificuldades financeiras. Eu cheguei a ficar desacreditado com muita coisa naquele momento. Então, eu posso dizer que a ficha ainda não caiu.
Espero um dia poder gravar com o João Gomes, que surgiu na mesma época que a minha. Também gostaria muito de gravar com o Marcynho Sensação. Mas posso dizer que sou grato pelos feats que já fiz, tenho música com Tarcísio do Acordeon.
Será a minha primeira vez no Espírito Santo. Nós, artistas, carregamos aquela ansiedade de conhecer lugares e fãs de outros estados. Posso dizer que essa expectativa aumenta porque eu comecei há pouco tempo. Fico me perguntando se as pessoas sabem quem eu sou. Espero conhecer os pontos turísticos da região e vou correr atrás de ir em todos que conseguir (risos). Mas eu sou bem devoto, então gostaria de conhecer o Convento da Penha.
Eu costumo dizer que levo alegria para onde eu vou. Eu peço para a galera do ES acreditar no Japãozin e me receber de braços abertos. Capixabas, saibam que não será só um espetáculo, mas vocês irão presenciar toda minha felicidade em cima do palco.
Claro! Gravei o clipe da música “No Sigilo” com Matheus Alves, nesta terça-feira (22), e vai sair no dia 1 de abril. Na próxima semana, eu também vou gravar o clipe de "Solinho do Brabo”, que faz parte do meu repertório.
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