Espetáculo de dança "A Menina e o Pássaro" volta ao Palácio Sônia Cabral

Peça ficará em cartaz de 20 a 24 deste mês, no Centro de Vitória, com entrada franca. Espetáculo contará com a presença de intérpretes de Libras

Trechos do espetáculo

Trechos do espetáculo "A Menina e o Pássaro" do Coletivo Emaranhado. Crédito: Bernardo Firme

Cinco anos após estrear no palco do Palácio Sônia Cabral, o espetáculo de dança "A Menina e o Pássaro" volta para uma curta temporada. Entre os dias 20 e 24 deste mês, a história inspirada na obra de Rubem Alves sobre uma criança descobrindo a saudade ganha apresentações gratuitas encenadas pelo coletivo Emaranhado. As apresentações contam com intérprete de Libras.

Através de uma viagem até o mundo de "Tão Belo", o espetáculo "A Menina e o Pássaro" se propõe a tratar de temas como saudades, amor e o cuidado com o meio ambiente. Na história infantil, Menina sofre com a ausência do Pássaro e resolve prendê-lo para que não fique mais longe dela. Na gaiola, o amigo perde o encanto e ela entende que, em qualquer relacionamento, é a liberdade do outro que o faz mais bonito.

“A história se passa a partir das viagens de Pássaro, que em suas idas e vindas, trazia novas aventuras para a Menina. E nessa memória, como um grande baú, capaz de armazenar tudo o que é percebido: a estória, a trajetória, a prisão, o arrependimento, a reflexão, a confiança, os meandros do tempo. 'A Menina e o Pássaro' é uma grande criança criando memória e o que está em jogo é a força que surge das aventuras de sua imaginação.”, conta Maicom Souza, diretor de produção e um dos bailarinos.

Através de movimentos teatrais e brincadeiras coreografadas, o espetáculo busca despertar o imaginário infantil. Sobre a estética, Maicom conta que os quatro dançarinos levam para o palco um pouco de dança afro e moderna, estabelecendo uma linguagem contemporânea.

Mas é claro que, como na obra do cronista capixaba, o espetáculo não se prende em fazer apenas os mais novos refletirem. Em cena, o elenco volta a ser criança e, sem dizer uma só palavra, propõe questões que ficam a cargo dos responsáveis explicarem aos pequenos.

"O responsável tem um papel importante na medição do espetáculo para com a criança. Muitas questões sociais e reflexões não são apresentadas forma explícita para que os pais e responsáveis possam acrescentar informações a partir do questionamento da criança", disse Maicom.

"Voltamos a ser crianças. Somos pessoas adultas, entre 20 e 35 anos que quando sobem ao palco temos que trazer para o corpo outras estéticas gestuais na iniciativa de se aproximar das crianças. A sensação de liberdade, alegria e brincadeira predominam", completa.

A Menina e o Pássaro - Coletivo Emaranhado

A Menina e o Pássaro - Coletivo Emaranhado
A Menina e o Pássaro - Coletivo Emaranhado. Bernardo Firme
A Menina e o Pássaro - Coletivo Emaranhado
A Menina e o Pássaro - Coletivo Emaranhado. Bernardo Firme
A Menina e o Pássaro - Coletivo Emaranhado
A Menina e o Pássaro - Coletivo Emaranhado. Bernardo Firme
A Menina e o Pássaro - Coletivo Emaranhado
A Menina e o Pássaro - Coletivo Emaranhado. Bernardo Firme
A Menina e o Pássaro - Coletivo Emaranhado
A Menina e o Pássaro - Coletivo Emaranhado. Bernardo Firme
A Menina e o Pássaro - Coletivo Emaranhado
A Menina e o Pássaro - Coletivo Emaranhado
A Menina e o Pássaro - Coletivo Emaranhado
A Menina e o Pássaro - Coletivo Emaranhado
A Menina e o Pássaro - Coletivo Emaranhado

CONHEÇA O COLETIVO EMARANHADO

Fundado em 2013, o Coletivo Emaranhado coleciona uma trajetória de muitas conquistas, como o Prêmio Culturas Populares – Leandro Gomes de Barros do Ministério da Cultura (MinC), no ano de 2018.

Capixaba, o grupo é formado por artistas que se interessam pela dança como eixo central de suas pesquisas visando, sobretudo, suas possíveis relações transversais com outras linguagens.

As obras refletem sobre o que indica ou acentua os signos da arte negra pelo gesto, e o que seria o descortinar do corpo a partir da dança negro-brasileira, além de como seriam os ensinamentos introdutórios sobre o corpo a partir de sua utilização na dança negra.

A filosofia do Emaranhado é difundir a interação constante entre as linguagens artísticas, numa performance denominada “emaranhado cênico”. Na gestão do coletivo se encontram Maicom Souza, como diretor geral, e Ricardo Reis, como diretor artístico.

SERVIÇO

  • ESPETÁCULO "A MENINA E O PÁSSARO"
  • QUANDO: 20 a 24 de março (segunda a sexta-feira)
    • HORÁRIOS: Segunda (20) às 19h | Terça (21)  às 9h e às 14h | Quarta (22) às 9h e às 15h30 | Quinta (23) às 9h e às 14h | Sexta (24) às 9h, às 14h e às 15h30
  • ONDE: Casa da Música Sônia Cabral, na Rua São Gonçalo, s/nº,  Centro de Vitória
  • CLASSIFICAÇÃO: Livre
  • ENTRADA: Gratuita

*Com informações da assessoria de imprensa

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