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Mudanças no Minha Casa, Minha Vida aquecem o mercado imobiliário capixaba

Mudanças no Minha Casa, Minha Vida aquecem o mercado imobiliário capixaba

Na terça-feira (14), o presidente Luís Inácio Lula da Silva anunciou o retorno da Faixa 1 para o programa. Especialistas e profissionais do mercado veem a retomada do programa com bons olhos

Publicado em 16 de fevereiro de 2023 às 16:02- Atualizado há um ano

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Além do retorno da faixa 1, em janeiro deste ano, também foi aprovado o aumento no teto dos empreendimentos capixabas para R$ 219 mil
Além do retorno da faixa 1, em janeiro deste ano, também foi aprovado o aumento no teto dos empreendimentos capixabas para R$ 219 mil. (Shutterstock)
Vinícius Viana
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Conquistar a casa própria é o sonho de muitos brasileiros e o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida é uma das principais portas para tornar isso realidade. Principalmente, agora com a retomada da Faixa 1, voltada para famílias com renda de R$ 2.640, e outras mudanças anunciadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na terça-feira (14).

Além disso, em janeiro deste ano, também foi aprovado o aumento no teto dos empreendimentos capixabas para R$ 219 mil. Isso animou o mercado imobiliário que encontrava dificuldades em equilibrar os preços com os custos da construção civil, recentemente impactada pela pandemia e pelo crescimento da inflação.

Quem confirma esse cenário é o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi-ES), Eduardo Fontes, que descreve esse reajuste nos valores das unidades como uma vitória geral do segmento.

“Temos expectativas bem positivas, porque desde o último trimestre do ano passado, foi possível ter um controle maior dos custos que impactam a construção civil, o que para mim era o maior gargalo do setor. Então, eu acredito que o programa tem condições de continuar avançando da forma que vinha”, destaca.

Esse crescimento é muito esperado pelo mercado capixaba, uma vez que, apenas no Espírito Santo, há um déficit habitacional de 116 mil unidades, enquadradas tanto na Faixa 1, com renda menor, quanto nas chamadas faixas de mercado, explica o diretor de Habitação de Interesse Social do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Espírito Santo (Sinduscon-ES), Joacyr Guimarães Meriguetti.

“Vemos com bons olhos. Temos muitas expectativas, porque é um projeto gerador de muitos empregos, pois movimenta uma cadeia de produção muito grande. E se trata de um setor que estava meio paralisado pelo aumento de custos”, reforça.

Para o diretor geral da De Martin Construtora, Ricardo De Martin, o segmento da construção civil tem mão de obra ociosa e poderá atuar nas novas oportunidades que surgirão. “Acredito que os lançamentos irão aumentar e os reflexos do programa chegarão a vários setores da economia. Em nossa empresa, estamos trabalhando para trazer empreendimentos com perfil econômico, a partir da Faixa 3”, pontua.

Veja como fica o novo Minha Casa, Minha Vida

Durante entrega de conjuntos habitacionais, em Santo Amaro da Purificação, no interior da Bahia, o presidente da república anunciou o retorno da Faixa 1. Agora serão contempladas famílias com até renda familiar de até R$ 2.640, antes R$ 1.800, com a proposta de destinar até 50% das unidades financiadas ou subsidiadas. Vale lembrar que para essa faixa os subsídios variam de 85% a 95%.

Para famílias residentes de áreas urbanas:

  • Faixa 1 – renda bruta familiar mensal até R$ 2.640 
  • Faixa 2 – renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400 
  • Faixa 3 – renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000

Para famílias residentes de áreas rurais:

  • Faixa Rural 1 - renda bruta familiar anual até R$ 31.680 
  • Faixa Rural 2 - renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52.800 e 
  • Faixa Rural 3 - renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96.000

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