Publicado em 19 de novembro de 2019 às 23:23
Apesar da chuva intensa, dos 52 pontos de deslizamentos de terra desde a semana passada e um afundamento do asfalto em um dos trechos da BR 262, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) garante que os motoristas podem continuar trafegando pela rodovia. No entanto, não descarta a possibilidade de interdições eventuais. >
Romeu Scheibe
Superintendente do Dnit no Espírito SantoNa noite desta terça-feira (19), parte da rodovia ficou interditada no quilômetro 77 devido a deslizamentos. No entanto, os carros seguiram em meia pista nos dois sentidos. Após duas horas, funcionários do Dnit conseguiram retirar a terra que caiu sobre a pista e a liberaram completamente. >
"Toda a rodovia está sendo monitorada e não há restrições para veículos de qualquer porte", segundo Romeu. "O que existe é um risco associado a uma condição climática e meteorológica ao fato de ser uma região de serra, portanto é natural que existam encostas. Essas encostas estão sendo avaliadas sobretudo nesses picos de chuvas", pontuou o superintendente. >
Romeu Scheibe informou que há uma equipe de uma empresa contratada e técnicos do Dnit de prontidão para fazer qualquer avaliação de risco e ação que seja necessária ao longo do período chuvoso.>
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"Se nós percebermos qualquer risco maior ao usuário, vamos intervir, seja fazendo uma interdição total ou parcial, seja com algum serviço de natureza emergencial. Se a rodovia estiver liberada, os motoristas podem seguir livremente", reforça Romeu. >
Durante à tarde desta terça-feira (19), o superintendente conversou ao telefone com o governador Renato Casagrande. "Falamos sobre a condição da rodovia, eu expus a ele que estamos fazendo o monitoramento e deixei o governador ciente de que, se fosse necessária a interrupção parcial ou total, eu faria. Disse isso a ele, que disponibilizou as forças de segurança, PM ou Corpo de Bombeiros, caso seja necessário", explica. >
Sobre a possibilidade de obras emergenciais, o superintendente garantiu que vão ocorrer, porém, somente quando tiver um panorama geral de todo o estrago provocado pelas chuvas. "Tivemos uma instabilidade da região em relação ao volume de chuva, por isso agora precisamos de ações corretivas, dado o fato dessas áreas terem se tornado instáveis. Obras serão necessárias, o Dnit está diagnosticando isso, levantando, e assim que tivermos esse levantamento concluído, o que deve acontecer ao longo desta semana, no mais tardar da próxima, nós contrataremos essas obras emergenciais, como contenção de encostas", assegurou.>
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