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Estradas destruídas pela chuva no ES não têm previsão de reconstrução

Estradas destruídas pela chuva no ES não têm previsão de reconstrução

Diretor do DER disse que é impossível prever quando as obras serão feitas. Prioridade é desobstruir estradas e liberar acesso às cidades

Publicado em 21 de janeiro de 2020 às 22:29

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No distrito de Princesa, em Rio Novo do Sul, a pista da ES 375 cedeu. (Reprodução/Tv Gazeta Sul)

A reconstrução de rodovias e pontes, destruídas nos municípios afetados pelas chuvas no Sul do Estado, não tem previsão para ser realizada ou mesmo concluída. Segundo o diretor do Departamento de Edificações e Rodovias, Luiz Maretto, não é possível estimar quanto tempo as obras levarão.

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É impossível dizer quando as obras ficarão prontas, porque a contenção que tem que ser feita nas estradas é gigantesca

Luiz Maretto
Diretor do DER
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Em algumas rodovias como a ES 375, que dá acesso à comunidade de Princesa,  em Rio Novo do Sul, a pista cedeu. Por causa disso, o trabalho de reconstrução será longo, segundo Maretto.

"Só ontem (segunda-feira, 20) conseguimos ter acesso à região, porque vários locais estavam obstruídos. Estamos testando fazer um desvio dentro do barranco para passar um carro e assim poder fazer a obra. Para essas obras de desobstrução vamos levar o mês de fevereiro e março todo, agora a obra de reconstrução em si é impossível prever", declarou.

Ponte caiu com a força da correnteza em Alfredo Chaves. (Kaique Dias)

Cabe ao DER a realização de contenções e reconstrução de pontes e estradas e também a pavimentação nos trechos rodoviários. No caso das pontes, o tempo de conclusão da obra também é demorado. 

O DER ainda não tem a relação do número de pontes afetadas e a classificação do estado de cada uma delas. Esse levantamento deve ficar pronto na próxima sexta-feira (24), para que então seja iniciado um planejamento na execução das atividades.

"Teve ponte que rompeu, outras que perderam uma parte só. A gente ainda não tem essa relação, mas sabe que a construção de pontes depende de projetos que vamos fazer e encaminhar para a Defesa Civil Nacional. Isso leva tempo, não é algo que vai ser feito de forma rápida", finalizou.

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