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Publicado em 2 de fevereiro de 2023 às 10:21
Marcos do Val (Podemos-ES) que, antes de dizer que vai se afastar do Senado e sair definitivamente da política, afirmou em uma live publicada nas redes sociais que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou coagi-lo para dar um golpe de estado. Ele foi eleito senador pelo Espírito Santo nas eleições de 2018.>
Do Val, natural de Vitória, é militar do exército Brasileiro no 38º Batalhão de Infantaria, mas tornou-se famoso como instrutor de agentes de segurança pública e privada. É fundador do Centro Avançado em Técnicas de Imobilizações (Cati), empresa em que ofereceu cursos para agentes da Swat, entre outras instituições, conforme consta em seu site oficial.>
Eleito na onda do bolsonarismo, o senador é um dos parlamentares mais influentes nas redes sociais do país, segundo levantamento feito pelo GLOBO com base em dados do Facebook e Instagram.>
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Em seu mandato, ocupou cargos na Mesa Diretora do Senado, como 1º suplente de secretário, e também em comissões permanentes, sendo vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.>
Até então, também faz parte da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC), em que ocupa o cargo de vice-presidente.>
Durante o mandato, do Val foi autor da PEC 30/2019, que trata da prevenção e o combate à corrupção. Também elaborou o PL 2599/2021, no qual propõe a coordenação de ações dos três Poderes para o “combate ao desperdício de recursos públicos e o fortalecimento da eficiência na gestão pública”. >
Também ganhou visibilidade durante a CPI da Covid, em 2021, quando ainda integrava a “tropa de choque” do ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante o interrogatório do irmão do ex-deputado Luís Miranda (DEM-DF), discutiu com o ex-parlamentar e chegaram se esbarrar, tendo sido necessário que outros senadores intervissem para que os dois não chegassem às vias de fato.>
Apoiador do candidato bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN) na eleição para o comando do Senado nesta quarta-feira, 1, o senador foi acusado de traição após ter cumprimentado Rodrigo Pacheco pela reeleição à presidência da Casa. "Somos amigos e sou grato a ele porque durante a Covid ele me ajudou a enviar recursos para o meu estado", justificou do Val.>
*Com informações da Agência Estado>
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