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Publicado em 28 de junho de 2024 às 13:37
A chapa majoritária do Partido dos Trabalhadores (PT), na Serra, encabeçada pelo ex-vereador e ex-deputado estadual Professor Roberto Carlos, vai apostar nos feitos e em figuras diretamente ligadas ao atual governo federal para brigar pelo comando da prefeitura do município nas eleições deste ano. >
Sem contar com o apoio público do Executivo estadual, de quem é aliada, a legenda, que desde 2022 está federada com os partidos PV e PCdoB, deve recorrer à representação petista em Brasília (DF) para se fortalecer na disputa pela gestão da cidade.>
O objetivo, conforme o próprio pré-candidato, é conseguir solidificar sua proposta de governo para a Serra tendo como modelo, principalmente, as políticas públicas implementadas em âmbito nacional pela gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), iniciada em janeiro do ano passado. >
Roberto Carlos, inclusive, tem a expectativa de que seu palanque, durante o período de campanha, conte até mesmo com a presença de ministros petistas. Ele disse que fará convite direto para que chefes de pastas importantes no governo Lula venham ao Estado lhe declarar apoio.>
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"Teremos o apoio dos deputados federais do Espírito Santo eleitos pelo PT (Jackeline Rocha e Helder Salomão) e também do senador do partido (Fabiano Contarato). Além disso, há a expectativa do apoio de ministros do partido, entre eles o Sílvio Almeida (Direitos Humanos) e a Margareth Menezes (Cultura). Faremos o convite para que venham e marquem presença em nosso palanque", afirma.>
Sobre a ausência de apoio do governo do Estado para a pré-candidatura do PT na Serra, uma vez que o Executivo estadual teria optado por apoiar o nome de Weverson Meireles, ex-secretário de Estado do Turismo, como pré-candidato a prefeito pelo PDT, Roberto Carlos sustenta que entende a escolha do governador Renato Casagrande (PSB).>
"Em 2022, por exemplo, apoiei o governador Renato Casagrande. Até onde sei, ele tem o candidato dele. Entendo e respeito essa decisão dele". Vale destacar que, no pleito de 2022, o PT, após costura política, decidiu abdicar da candidatura do senador Fabiano Contarato ao governo do Estado para reforçar o apoio a Casagrande, figurando no rol de legendas coligadas na chapa que o reelegeu para seu segundo mandato consecutivo,>
Com pré-candidatura lançada no mês passado e, em seguida, homologada pela Executiva nacional do PT, Roberto Carlos destaca que o debate em torno de seu projeto de governo para o município será feito fora da polarização com partidos de direita e de viés conservador, evitando, segundo ele, "gastar energia com pautas meramente ideológicas".>
"Estou querendo trabalhar para a cidade. Nosso perfil será esse, de apresentação de projetos para o município, bem como defesa do legado do governo federal", ressalta.>
Sobre quem deverá ser seu vice na chapa para prefeito, o petista destacou que a legenda tem buscado diálogo com siglas interessadas em se unir para fazer frente às demais candidaturas na Serra. >
"A princípio a ideia é que o vice venha de partidos que se identifiquem com o nosso viés e que queiram coligar. Mas, não havendo essa possibilidade, não vejo nenhuma dificuldade em ter um nome vindo da nossa federação. No momento, o que temos de mais concreta é a formação da chapa proporcional, que conta com 24 pré-candidatos a vereador do município. São 14 nomes do PT e 10 do PV e do PCdoB", aponta.>
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