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Publicado em 1 de outubro de 2022 às 17:47
As redes sociais se tornaram uma importante ferramenta na corrida eleitoral, ajudando a dar mais visibilidade para quem está na disputa. No Espírito Santo, Instagram e Facebook são as plataformas mais populares entre os candidatos — acompanhando, em certa medida, a preferência dos brasileiros quando se trata de consumo sobre conteúdos políticos, conforme identificado na pesquisa "A Cara da Democracia". >
Levantamento de A Gazeta na página de divulgação de candidaturas aponta que, dos 758 nomes que concorrem nas eleições de 2022 no Estado — governador, vice, senador, deputados federal e estadual —, 270 informaram à Justiça Eleitoral perfis no Instagram, o que representa 35,62% dos candidatos, e 221, no Facebook, ou 29,15% dos concorrentes. >
Uma parcela deles também optou por criar sites pessoais, ou disponibilizaram o do mandato, nos casos de candidatos que já ocupam uma função pública. Esses perfis representam 11,34% dos quem disputam a eleição neste domingo (2). As outras redes têm uma participação mais tímida dos candidatos do Espírito Santo. >
Entre os candidatos há os que tentam se aproximar de todos os públicos, incluindo os mais jovens que têm preferência pelo TikTok, e mantêm perfil ativo em todas as redes sociais. Os candidatos ao governo do Estado, Aridelmo Teixeira (Novo) e Guerino Zanon (PSD), por exemplo, estão nas seis plataformas pesquisadas e ainda no Linkedin. Buscando a reeleição, o governador Renato Casagrande (PSB) também é bem atuante nas redes e apenas não apresentou um site pessoal à Justiça Eleitoral. >
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Na disputa para o Senado Federal, as últimas pesquisas indicaram que Magno Malta (PL) e Rose de Freitas (MDB) têm um embate direto. No quesito preferência por redes sociais, ambos com seis perfis diferentes, também tentam alcançar os eleitores em variadas plataformas. >
Outros candidatos, porém, optam por direcionar sua atuação na internet para as plataformas preferidas dos internautas ou aquelas em que têm mais domínio para fazer postagens. Por essa razão, Instagram e Facebook lideram a preferência. >
Agora, é de se surpreender que muitos dos concorrentes não tenham uma rede social sequer para se apresentar aos eleitores, considerando que pesquisas já revelaram que 76% das pessoas se informam pela internet. Entre os nove na disputa ao Senado, três se encaixam nesse perfil — Antônio Bungestab (PRTB), Carone (Agir) e Coronel Lugato (DC). >
Mas não são eles, apenas. Entre os candidatos a uma vaga na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal, mais de 400 não têm perfil em rede social para fazer campanha, entre os quais o comunicador Camargão (PSD), em sua primeira disputa, e concorrentes com mandato, como o deputado federal Neucimar Fraga (PP) e o deputado estadual Delegado Danilo Bahiense (PL). >
Mas registrar os perfis das redes sociais perante a Justiça Eleitoral não é um mero protocolo. É uma exigência da lei para quem quer usar o espaço para campanha. Isso porque propaganda paga só pode ser feita pelo candidato ou pelas organizações partidárias, e essa publicidade deve ser identificada como peça eleitoral no local em que for divulgada.>
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