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Candidatos ao governo do ES gastaram quase R$ 10 milhões no 1° turno

Candidatos ao governo do ES gastaram quase R$ 10 milhões no 1º turno

Dinheiro investido na campanha por cada um dos nomes que disputaram o Palácio Anchieta vai de R$ 3,9 mil a R$ 6 milhões

Publicado em 6 de outubro de 2022 às 14:23

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Os candidatos ao governo do Estado investiram, no total, R$ 9,95 milhões para pedir votos durante a campanha no primeiro turno, segundo dados declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o último domingo (2).

O maior gasto vem da contratação de serviços prestados por terceiros, como empresas de comunicação, tecnologia, eventos, divulgadores, entre outros. Foram R$ 3,75 milhões desembolsados com essa finalidade, sendo que, desse total, R$ 2,07 milhões (55,4%) foram aplicados pelo candidato à reeleição, Renato Casagrande (PSB).

Palácio Anchieta, sede do governo do Espírito Santo, em Vitória
Disputa pelo governo do ES termina em 30 de outubro. (Hélio Filho / Secom)

As despesas dos candidatos com materiais impressos, como os “santinhos”, por exemplo, chegam a R$ 1,38 milhão, enquanto a produção de adesivos demandou R$ 790 mil.

Os gastos com produção de material de campanha para programas de rádio, televisão ou vídeo chegaram a R$ 1,18 milhão, que foram divididos entre três candidatos: Casagrande (R$ 1,05 milhão), o redista Audifax Barcelos (R$ 88 mil) e Aridelmo Teixeira (R$ 47,2 mil), do Novo.

Os gastos com pessoal chegam a R$ 515,2 mil, sendo que 86,2% dessa quantia foram aplicados por Audifax, que teve a segunda campanha mais cara (R$2,3 milhões), ficando atrás apenas de Casagrande (R$ 6 milhões). O ex-prefeito da Serra foi o quarto mais votado entre os sete candidatos ao governo do Estado.

Outros candidatos preferiram aplicar mais recursos na campanha digital. É o caso do ex-prefeito de Linhares Guerino Zanon (PSD), que destinou cerca de 36,5% (R$ 140 mil) do total aplicado na campanha (R$ 384,8 mil) ao impulsionamento de conteúdos nas redes sociais. A soma gasta por Guerino com posts patrocinados é 200 vezes maior do que foi aplicado pelo candidato do PSTU, Vinicius Sousa (R$ 700).

A produção dos tradicionais jingles e vinhetas demandou apenas R$ 5.750 — 12,7 vezes menos do que o gasto dos candidatos com combustível (R$ 73.455,45) para rodar pelo Estado.

OS GASTOS POR CANDIDATO

Também chama a atenção a diferença de recursos financeiros usados, que variam entre R$ 6 milhões e R$ 3,9 mil. Confira quanto cada candidato gastou na campanha:

O candidato à reeleição Renato Casagrande (PSB), que terminou à frente na disputa do primeiro turno, contratou cerca de R$ 6 milhões em despesas para pedir votos. A segunda maior soma foi aplicada por Audifax Barcelos (Rede), que destinou R$ 2.332.238,96. Já Carlos Manato (PL), que disputará o segundo turno com Casagrande, investiu R$ 824 mil.

Terceiro mais votado, o ex-prefeito de Linhares Guerino Zanon (PSD) gastou R$ 384,8 mil na campanha, seguido por Aridelmo Teixeira (Novo), que desembolsou R$ 352,1 mil.

Na outra ponta, a campanha do candidato do PSTU, Vinicius Sousa, o único entre os postulantes ao governo que declarou não ter qualquer patrimônio, custou tão somente R$ 4.529,12. Mas foi a campanha de Cláudio Paiva (PRTB) que exigiu a menor soma. Foram investidos R$ 3.911,41.

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