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Assembleia do ES tem 3 dias para se manifestar sobre suspensão de eleição

Assembleia do ES tem 3 dias para se manifestar sobre suspensão de eleição

A determinação é da Justiça Federal, após ação civil pública apresentada pela OAB-ES. Com o pronunciamento formal do Legislativo no caso, o juiz relator do processo vai decidir sobre a liminar

Publicado em 3 de dezembro de 2019 às 22:07

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Sessão preparatória para eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa foi realizada no dia 27 de novembro. (Tati Beling/Ales)

A Justiça determinou que a Assembleia Legislativa se manifeste, em três dias, sobre o pedido liminar feito pela Ordem dos Advogados do Brasil - seccional Espírito Santo (OAB-ES) em ação civil pública para suspender a Emenda Constitucional nº 113, que autorizou a antecipação da eleição da Mesa Diretora da Casa. A decisão é da 3ª Vara Federal Cível de Vitória, desta terça-feira (3).

Assembleia do ES tem 3 dias para se manifestar sobre suspensão de eleição

Após o pronunciamento formal da Assembleia no caso, o juiz relator do processo vai decidir sobre a liminar. O pedido da OAB é para suspender a emenda e todos os efeitos decorrentes dela, como a realização da eleição da Mesa Diretora no último dia 27 de novembro. Nela, o deputado Erick Musso (Republicanos) foi reeleito para a presidência da Casa para o biênio de 2021-2022.

Caso a emenda constitucional não seja suspensa, a OAB requereu que ela só possa ser aplicada na próxima legislatura, evitando a violação do princípio da impessoalidade, e que na atual legislatura a eleição da Mesa Diretora ocorra em fevereiro de 2021. Caso também não seja este o entendimento, a ação pleiteia que se suspendam os efeitos da eleição ocorrida, para que se determine novo peito eleição com tempo razoável para formação de chapas, preservando-se a isonomia, a ampla publicidade e o princípio da não-surpresa.

Em nota, a Assembleia apontou que respeita posições contrárias às suas, "por entender que a divergência faz parte da democracia, mas reforça sua independência como Poder e o direito de tomar decisões apoiadas pela maioria do plenário, que é soberano, como foi o caso da eleição realizada no último dia 27".

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