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Publicado em 25 de setembro de 2024 às 21:13
Um jovem de 20 anos foi preso em flagrante em Domingos Martins, na Região Serrana do Espírito Santo, com conteúdo de abuso e exploração sexual infantil nesta quarta-feira (25). No momento da prisão, a Polícia Civil identificou 32 arquivos desse tipo de material e ainda encontrou mensagens do rapaz se passando por auditor da Receita Federal. Ele já era investigado desde agosto pela corporação e foi preso durante a Operação Terabyte, coordenada pela Polícia Federal. >
“Há indícios de fraude eletrônica e estelionato e vai ser apurado. No telefone encontramos um número dele com DDD 11 e dizia para vítima pagar um valor para retirar a mercadoria. Além disso, foram apreendidos 12 mil arquivos que serão analisados para verificar se contém algo criminoso”, explicou o delegado Brenno Andrade, chefe da Divisão Patrimonial (DRCCP) e titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC).>
No mesmo dia, um homem de 31 anos também foi preso pela corporação. Com eles estavam quase 600 gigabytes. Assim como o conteúdo do jovem de 21 anos, o que foi apreendido será analisado para análise. Ele também foi preso na Operação Terabyte. Além dos dois mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Civil, a PF cumpriu um terceiro. >
O morador da Serra ainda passará por investigação devido a suspeita de que também produza material. “O que possibilitou a prisão foi o vídeo no qual ele mostra que ele faz montagens com fotos íntimas de adolescentes com o nome PacIzzy, que é apelido dele.”, explicou o delegado.>
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De acordo com o chefe da DRCCP, outro indício de que ele tem um acervo é a pasta com o nome “Candy Shop”, citação em inglês que se refere a lojas de doces, encontrada no computador. Um denúncia feita em agosto indicou que ele teria um armazenamento com este nome. >
“Ele estava muito tranquilo porque tudo tem senha e criptografia, mas a Polícia Científica vai trabalhar para que conseguir acessar. Os pais devem prestar atenção ao que os filhos estão consumindo e nunca deixar trancados dentro de quarto sozinhos com dispositivo eletrônico”, explicou o delegado Brenno Andrade. >
O jovem de 20 anos negou as acusações e disse que era somente administrador de um grupo de conversas. “ e as pessoas mandavam as mensagens e quando via ia apagando, mas essa tentativa não se mostrou verossímil pelo que temos no inquérito.>
“Ele tinha o que chamamos de aplicativo molde que não encontra em galeria e sim em deep web (conjunto de páginas da internet que não são identificadas pelos mecanismos de busca” e tinha cinco perfis falsos para acesso a pastas do grupo de redes sociais que ele coordenava.>
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