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Publicado em 14 de dezembro de 2022 às 12:51
A Polícia Civil anunciou a criação de um núcleo especializado em crimes de sequestro em que as vítimas são obrigadas a realizar transferências bancárias via Pix ou outro sistema de transferência. Além disso, o núcleo também vai investigar sequestros em que vítimas são deixadas em algum lugar e seus veículos ou outros pertences são levados. >
Nesta quarta-feira (14), A Gazeta divulgou que, em apenas dois meses, a Grande Vitória registrou nove casos de sequestro-relâmpago com roubo via Pix. Os casos ocorreram no período de 18 de outubro até o dia 13 de dezembro, conforme levantamento de A Gazeta, mas a quantidade de crimes como esse pode ser maior, considerando que a reportagem utilizou informações somente das situações noticiadas no período.>
Em entrevista para a repórter Vanessa Calmon, da TV Gazeta, o delegado Gabriel Monteiro informou que o núcleo especializado de combate a crimes de extorsão mediante restrição da vítima já está em operação e, nos próximos dias, deve assumir as investigações dos recentes casos de sequestros em que a vítima foi obrigada a fazer transferências via Pix. >
“Esse núcleo já foi criado com policiais treinados e estamos focando ocorrências que têm relação com essa questão da extorsão com restrição de liberdade da vítima. Agora, com ferramentas de inteligência, com cerco de inteligência e outras ferramentas, iremos investigar e, futuramente, estaremos prendendo esses criminosos”, disse Gabriel Monteiro, chefe do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic).>
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A pena para esse tipo de crime é de 6 a 12 anos. >
Ainda de acordo com o delegado Gabriel Monteiro, apesar das semelhanças das ações dos criminosos em alguns casos, não se trata de uma organização criminosa com foco neste tipo de crime.>
“Não temos nenhuma informação de organização criminosa que comete esse tipo de crime, são crimes de oportunidade, ou seja, às vezes um comportamento da vítima vai fazer o criminoso agir naquele momento”, finalizou o delegado. >
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