Publicado em 16 de dezembro de 2019 às 22:14
O pai do jovem Gabriel Ferreira, 21, morto no último sábado em Andorinhas, Vitória, foi até a Corregedoria da Polícia Militar para denunciar o policial que atirou contra o filho dele. Contudo, ele foi informado que se não conseguisse provar a acusação, ele poderia ser processado. Se sentindo acuado, Gilcimar Ferreira acabou não fazendo a denúncia. >
"Eu fui bem tratado por uma moça, mas um rapaz disse que se eu não conseguisse provar nada, eu receberia um processo do PM que fez esse crime", disse.>
Gabriel foi morto no último sábado em um beco do bairro Andorinhas, durante uma operação policial. A versão da polícia é de que Gabriel apontou uma arma para os militares, que revidaram. Já moradores do bairro contaram uma outra versão. Segundo eles, Gabriel se rendeu ao ser abordado pela polícia, chegou a se ajoelhar, mas foi baleado pela polícia. >
"Meu irmão confiava tanto na polícia, que ele se ajoelhou quando foi abordado. Ele não imaginava que seria assassinado, que fariam essa covardia contra ele", disse a irmã de Gabriel, Amanda Ferreira.>
>
Em nota, a Polícia Militar disse que a resposta que Gilcimar obteve não é a orientação dada aos militares na Corregedoria e que já instaurou inquérito para apurar a ação dos policiais. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta