Publicado em 6 de junho de 2020 às 14:02
Um motorista de aplicativo está desaparecido desde quarta-feira (03), depois de pegar uma corrida. Segundo familiares, Anderson Luiz Lira, de 31 anos, saiu de Nova Almeida, na Serra, por volta das 17h, e uma hora depois ninguém conseguiu mais fazer contato com ele. >
Na noite desta sexta (5), por volta das 22h, o carro dele foi encontrado queimado em Lagoa de Jacaraípe. Uma mulher informou aos familiares sobre o carro e a Polícia Militar foi acionada. >
O veículo da vítima, que faz corridas por aplicativo há 10 meses, foi guinchado para Delegacia Regional da Serra, onde será periciado. Segundo a Polícia Civil, o caso segue sob investigação na Delegacia Especializada de Pessoas Desaparecidas e diligências estão sendo realizadas. >
Ainda de acordo com a polícia, informações que possam auxiliar no trabalho de investigação de pessoas desaparecidas podem ser passadas de forma sigilosa por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo site, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas. Também é possível passar informações diretamente à equipe de investigação da delegacia pelo telefone (27) 3137-9065. >
>
Segundo a irmã de Anderson, a técnica de enfermagem Gilmara Helena Lira, de 27 anos, o motorista de aplicativo é alegre e muito apegado à família, principalmente aos sobrinhos. A filha de Gilmara completa oito anos no próximo fim de semana e Anderson estava planejando uma festa junina para comemorar a data. >
"Ele já tinha separado algumas músicas estava enfeitando a varanda da nossa mãe para a gente fazer uma festinha para minha filha. As crianças gostavam muito dele, ficam perguntando, pedindo para ir procurar por ele. A gente espera encontrar ele com vida, mas às vezes o pior passa pela nossa cabeça. Está todo mundo bastante preocupado", conta Gilmara.>
O marido dela e um dos irmãos de Anderson têm ido a hospitais e lugares onde o motorista possa ter passado, procurando por informações que os levem até ele. Gilmara conta que Anderson tomava certos cuidados por saber dos riscos da profissão.>
"Ele evitava trabalhar até muito tarde. Quando dava dez hora da noite ele parava, ia no máximo até às onze. É uma situação que a gente nunca tinha passado. Não sabemos o que fazer", relata.>
(Com informações da TV Gazeta)>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta