Publicado em 11 de fevereiro de 2022 às 10:57
A Polícia Civil concluiu o laudo que aponta a causa da morte do ex-aluno do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) Gabriel de Souza Araújo, de 21 anos. O exame identificou que a vítima tinha escoriações no rosto, mas não pode confirmar que as lesões foram provocadas por ação humana. O laudo cadavérico, feito pelo Serviço Médico Legal (SML), indicou que Gabriel morreu de asfixia por afogamento. >
O corpo do jovem foi encontrado boiando no Rio Cricaré, em Nova Venécia, no Noroeste do Estado, no dia 16 de janeiro. Segundo a Polícia Militar, a vítima tinha sinais de agressão na cabeça. A irmã do jovem, Déborah de Souza Araújo, na época, relatou que não acreditava na versão de afogamento. Ela afirmou que Gabriel tinha hematomas na nuca e o braço direito dele estava deslocado. A irmã contou também que o jovem não sabia nadar.>
A reportagem de A Gazeta entrou novamente em contato com Déborah, após o resultado do exame. Ela disse não acreditar no resultado. “Não consigo entender, pois nas fotos em que fiz o reconhecimento, ele estava com o olho bem inchado e marca roxa no braço”, falou. >
A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Nova Venécia continua investigando o caso, na coleta de depoimentos e na realização de diligências, informou a Polícia Civil. Veja a nota a nota na íntegra. >
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A Polícia Civil informa que a investigação segue em andamento na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Nova Venécia, que prossegue na coleta de depoimentos e realização de diligências. Até o momento, não há indício de fato criminoso. O laudo cadavérico indica que a causa da morte foi asfixia por afogamento, e o exame necroscópico identificou escoriações na face, que podem ter sido provocadas pelo arrasto da vítima no leito do rio, não sendo possível confirmar que trata-se de ação humana. Não havia fraturas ou outras lesões no corpo da vítima.>
Gabriel havia desaparecido no dia anterior ao que foi encontrado. Ele foi visto pela última vez pegando um ônibus. De acordo com a família do jovem, antes de sair de casa, ele teria falado por telefone com uma pessoa não identificada e não relatou qual foi o assunto da conversa. >
A vítima foi estudante do Ifes durante o Ensino Médio. Na pandemia, decidiu trancar o curso de Geografia que fazia na instituição. Gabriel, por iniciativa própria, conta a irmã, foi morar em um assentamento em Nova Venécia, depois se mudou para um outro na Bahia. Ele tinha voltado para a casa da família no início de janeiro.>
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