Publicado em 17 de outubro de 2020 às 10:45
Um crime assustador e que intriga familiares e colegas de dois jovens de 21 anos. Os dois amigos Diego Alexandre da Mota da Silva e Layson da Silva morreram após serem surpreendidos por atiradores que fizeram mais de 40 disparos contra o carro onde estavam, na Rua Gaviões, em Porto Canoa, na Serra, na noite de sexta-feira (16). Para os parentes, o fato de serem moradores de outro bairro pode ter motivado o assassinato. >
De acordo com informações da Polícia Militar, os dois estavam em um veículo Volkswagem Logan, de cor prata, dirigido por Diego, quando foram surpreendidos por dois atiradores em um outro veículo. >
Diego foi atingido por diversos tiros na cabeça e três na barriga. Já o amigo dele, Layson, tentou sair do carro correndo, mas acabou alvo de mais de inúmeros disparos, muitos na cabeça. A perícia da Polícia Civil esteve no local , mas não conseguiu contabilizar os disparos feitos contra o veículo, que ficou bastante danificado. Foram recolhidas mais de 40 cápsulas. >
No interior do Logan foi recolhido um carregador de pistola calibre 380, com 15 munições intactas. Uma equipe do plantão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) esteve na cena do crime e fez os primeiros levantamentos sobre os assassinatos. >
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Familiares dos jovens estiveram no Departamento Médico Legal (DML), emVitória, no início da manhã deste sábado (17), para realizarem a liberação dos corpos para os sepultamentos. Eles disseram estar surpresos com a situação.>
"Layson era um menino muito ligado à família. A bisavó dele mora em Porto Canoa e, por vezes, ele ia lá visitá-la. Sempre estava presente nos encontros familiares e muito educado com todos", lembrou uma familiar do jovem, que por medo não quis ter o nome divulgado. >
Layson já esteve apreendido quando era menor de idade, mas deixou a Unidade de Atendimento Socioeducativo há mais de um ano. >
Parentes contam que os dois jovens assassinados tinham laços de amizade com o adolescente Thalisson Wellington Alvarenga, assassinado na última quarta-feira (14), no bairro Taquara I, na Serra. A morte de Thalisson gerou toque de recolher, no dia seguinte, na comunidade. Mesmo com a presença do patrulhamento da Polícia Militar, comerciantes se recusaram a abrir as portas com medo de represálias. >
A autoria dos três assassinatos e se há relação entre eles serão apurados pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pesosa (DHPP) de Serra. >
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