> >
Bandidos fazem famílias de funcionários de banco reféns em Montanha

Bandidos fazem famílias de funcionários de banco reféns em Montanha

O modo de operação é conhecido pela polícia como “sapatinho”, em que funcionário é obrigado a entregar dinheiro a criminosos sem chamar atenção

Publicado em 7 de agosto de 2023 às 18:43

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura

As famílias de um vigilante e de um tesoureiro de um banco foram mantidas reféns por quatro criminosos armados em Montanha, no Norte do Espírito Santo, entre a tarde e a noite de domingo (6). Segundo informações da Polícia Militar, a intenção do grupo era assaltar o estabelecimento, mas nenhum valor foi levado.

SAPATINHO

O tesoureiro disse para a PM que os assaltantes pretendiam passar a noite com a família dele para que ele fosse até o banco, recolhesse cédulas que estavam em depósito e depois entregasse em um lugar a ser definido. O modo de operação é conhecido pela polícia como “sapatinho”, em que um funcionário de banco é obrigado a entregar o dinheiro aos bandidos sem chamar a atenção.

CÁRCERE PRIVADO

Os homens foram primeiro na casa do vigilante, que foi rendido com a esposa, a filha e o filho. A família foi mantida em cárcere no local das 14h até as 20h, quando o vigilante foi obrigado a ligar para o tesoureiro, alegando que precisava resolver uma situação. O tesoureiro foi até o imóvel, onde foi forçado a ir com os sequestradores a voltar para a própria residência, onde teve uma pistola registrada e um carro Volkswagen Fox roubados.

VIZINHOS DE OLHO

Os vizinhos perceberam que havia uma movimentação estranha na região e ligaram para a polícia. Policiais militares e civis foram até o endereço para averiguar a situação. O quarteto percebeu a aproximação e liberou a família do tesoureiro, mas manteve a do vigilante refém.

VÍTIMAS AMARRADAS E VENDADAS

O vigilante e o filho foram levados em um veículo e libertados no município vizinho de Nanuque, em Minas Gerais. A esposa e a filha do profissional de segurança foram localizadas amarradas e vendadas em uma plantação de eucalipto, no Estado mineiro, próximo a uma estrada que dá acesso ao distrito de Itabaiana, em Mucurici.

INVESTIGAÇÃO

A Delegacia de Montanha iniciou as investigações. De acordo com a PC, há indício de que o grupo criminoso seja oriundo do Estado de Minas Gerais e é verificado ainda se a prisão de três indivíduos, portando armas, máscaras e que estavam com um veículo com restrição de roubo no dia anterior em Montanha possa ter relação com o crime.

NENHUM VALOR LEVADO

Em nota enviada à reportagem na tarde desta segunda-feira (7), o Sicoob informou que os profissionais e familiares estão bem fisicamente e em segurança. "Além disso, estão recebendo todo o suporte necessário por parte da instituição, garantindo o acolhimento e assistência adequada", acrescentou.

O Sicoob ainda comunicou que nenhum valor foi levado da instituição e não houve acesso às instalações. As atividades na agência também não foram interrompidas.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais