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'Último na lista', diz prefeito sobre redução de salário dos servidores em Vitória

"Último na lista", diz prefeito sobre redução de salário dos servidores em Vitória

A declaração de Luciano Rezende foi dada em entrevista ao Bom Dia ES, da TV Gazeta. "Isso pode ser adotado, não está afastado. Mas vou colocar isso em último na lista porque estamos lidando em Vitória com 12,5 mil famílias", apontou o prefeito

Publicado em 22 de abril de 2020 às 09:24

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Luciano Rezende:
Luciano Rezende, prefeito de Vitória. (Reprodução TV Gazeta)

Embora não descarte a redução de salário e de carga horária dos servidores da Prefeitura de Vitória, o prefeito Luciano Rezende (Cidadania) afirmou que essa será uma última opção na lista de ações que podem ser tomadas para reduzir despesas por causa da pandemia do novo coronavírus.

Último na lista, diz prefeito sobre redução de salário dos servidores em Vitória 

A declaração do prefeito foi dada em entrevista ao Bom Dia ES, da TV Gazeta, na manhã desta quarta-feira (22). "Isso pode ser adotado, não está afastado. Mas vou colocar isso em último na lista porque estamos lidando em Vitória com 12,5 mil famílias. Não vou colocar isso no topo da lista", afirmou Luciano, ao responder o questionamento de uma telespectadora.

O prefeito também informou que ainda não está previsto corte de servidores na prefeitura, mas destacou que vem tomando medidas para reduzir gastos.

"Já estamos cortando contratos, já estamos cortando benefícios. Agora estamos lidando com 12,5 mil famílias de servidores. Esses serão os últimos a serem incomodados desde que eu possa fazer outras medidas. De que adianta trazermos para um problema esses 12 mil servidores sem ajudar de alguma forma quem está na iniciativa privada. As decisões têm que ser tomadas para ajudar, têm que ter uma razão de ser", justificou.

Na última semana, uma resolução da Comissão de Avaliação Orçamentária e Financeira do município, publicada no Diário Oficial de Vitória nesta quarta-feira (15), recomendou o corte de 25% nos contratos do Executivo municipal que não sejam essenciais e dos quais dele não dependam as medidas de combate à Covid-19.

A comissão determinou a suspensão do pagamento de verbas indenizatórias, como adicionais de horas extras, carga horária especial, insalubridade, periculosidade, noturno e auxílio-transporte, aos servidores "que não estejam prestando o serviço que as enseja". A medida afeta os servidores que estão trabalhando remotamente, ou seja, de casa.

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