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Rodoviários de viação que opera em Vitória entram no 2º dia de paralisação

Rodoviários de viação que opera em Vitória entram no 2º dia de paralisação

Os trabalhadores reivindicam salário, adiantamento e tíquete-alimentação que, segundo eles, não foram pagos pela Viação Tabuazeiro

Publicado em 24 de abril de 2020 às 07:17

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Rodoviários da Tabuazeiro cruzaram os braços nesta quinta
Rodoviários da Tabuazeiro cruzaram os braços nesta quinta. (Reprodução/ Sindirodoviários)

paralisação de motoristas e cobradores da Viação Tabuazeiro entrou em seu segundo dia nesta sexta-feira (24). A viação é uma das três empresas que operam linhas do Sistema Municipal de Transporte de Vitória, os conhecidos ônibus verdinhos. Os rodoviários reivindicam salário, adiantamento e tíquete-alimentação que, segundo eles, não foram pagos pela empresa.

Quase 100 ônibus estão parados, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários), afetando passageiros de bairros como Maria Ortiz, República, Mata da Praia, Jardim da Penha, Praia do Canto, Jabour e Grande Vitória. No site da empresa, consta que a viação opera 23 linhas na Capital.

Os rodoviários da Tabuazeiro estão de braços cruzados desde as 4h desta quinta-feira (23). Em nota enviada na quinta, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Setpes) informou que os ônibus do sistema municipal de Vitória perderam mais de 80% dos passageiros desde que o novo coronavírus chegou ao Estado e teve início o isolamento social. "Além disso, as empresas não recebem subsídio do governo, ou seja, a arrecadação é diretamente das passagens de ônibus", detalhou.

Rodoviários de viação que opera em Vitória entram no segundo dia de paralisação

O sindicato patronal diz que as empresas estão com arrecadação de apenas 20% do faturamento, o que inviabiliza o pagamento de todas as despesas para operação da frota. "O Setpes informa ainda que, junto à empresa Tabuazeiro, está buscando o melhor caminho para que as atividades sejam retomadas", afirmou.

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A reportagem de A Gazeta voltou a questionar o Setpes sobre a continuidade do movimento dos rodoviários. Assim que houver retorno, este texto será atualizado.

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