A situação precária da estrutura do prédio e até falta de alvará de funcionamento do Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória, em Vitória, tem deixado pacientes e funcionários em alerta desde agosto, quando ocorreram princípios de incêndio. A promessa do governo do Estado, agora, é de que a reforma do edifício, que continua com obras no setor ambulatorial, vai terminar entre 60 e 90 dias até março de 2020.
A informação foi passada pelo subsecretário de assistência à saúde Fabiano Ribeiro, após ser questionado pela reportagem de A Gazeta durante coletiva realizada na tarde desta sexta-feira (20). Na ocasião, ele comentou, ainda, que não há necessidade da presença de bombeiros de plantão no hospital. "O Corpo de Bombeiros pode sair quando quiser", afirmou o subsecretário, sobre a viatura mantida por 24 horas todos os dias em frente ao Hospital Infantil de Vitória há quatro meses.
"O Hospital Infantil de Vitória continua atendendo com a permanência do Corpo de Bombeiros exatamente para garantir uma segurança. Porém, todas as medidas relacionadas sobre instalações internas, rotas de fuga e instalações elétricas foram tomadas conforme a orientação dos bombeiros. O próprio setor de comunicação da corporação deixou claro que o hospital tinha condições de funcionamento", destacou o subsecretário.
Fabiano Ribeiro foi enfático que todos os reparos foram realizados. "O hospital infantil não corre risco. O Corpo de Bombeiros não tem data para sair de lá e até aguardamos um alvará provisório. Os riscos foram mitigados no momento da situação toda que aconteceu esse ano todo (em agosto)", descreveu
O Hospital Infantil continua com obras no setor ambulatorial, que segundo o subsecretário, não tem relação com as questões pedidas pelo Corpo de Bombeiros.
O setor de oncologia da unidade, que hoje abriga 20 leitos, deve ser transferido para o Hospital da Polícia Militar (HPM), em Bento Ferreira, com um total de 36 leitos. Assim, os 20 leitos que eram de oncologia serão abertos para demais demandas da unidade na Praia do Canto.
O Corpo de Bombeiros foi procurado pela reportagem, mas até o momento não se posicionou. Assim que houver retorno esta reportagem será atualizada.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta