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Grandes empresas veem 2022 com otimismo e planejam investir no ES

Grandes empresas veem 2022 com otimismo e planejam investir no ES

Entre elas estão a Móveis Rimo, Galwan, Morar, Cofril e Selita, que foram algumas das empresas reconhecidas pelo Marcas de Valor, evento da Rede Gazeta que premiou, nesta quarta-feira (8), as marcas mais admiradas pelos capixabas

Publicado em 8 de dezembro de 2021 às 17:22

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Prêmio Marcas de Valor realizado no cerimonial Oásis em Santa Lúcia, Vitória
Prêmio Marcas de Valor realizado no cerimonial Oásis em Santa Lúcia, Vitória. (Vitor Jubini)

Embora seja considerado desafiador, o ano de 2022 é aguardado com otimismo por grandes empresas do Espírito Santo, que planejam investir, impulsionar seus negócios e continuar gerando emprego e renda em território capixaba.

Entre elas estão a Móveis Rimo, Galwan, Morar, Cofril e Selita, que foram algumas das empresas reconhecidas pelo Prêmio Marcas de Valor, evento promovido pela Rede Gazeta que premiou, nesta quarta-feira (8), as marcas mais admiradas pelos moradores do Estado.

Prêmio Marcas de Valor realizado no cerimonial Oásis em Santa Lúcia, Vitória(Vitor Jubini)

O representante da Cofril, Marcelo Siqueira, por exemplo, destaca que, a empresa deve inaugurar, no próximo semestre, uma nova unidade em Atílio Vivacqua, na Região Sul capixaba, e, com isso, pretende expandir as vendas não só no Espírito Santo, como também para outros Estados.

“Para nós, da Cofril, o ano de 2022 é um ano de grandes perspectivas porque a empresa está finalizando um investimento da nova unidade de Atílio Vivacqua, que vai nos propiciar aumentar a produção da empresa. Então o ano vindouro promete muito para nós em função dessas instalações, onde estaremos alcançando também novos mercados para expandir as nossas vendas não só no Estado do Espírito Santo, mas também nos Estados vizinhos.”

Representante da Cofril, nome a confirmar
Marcelo Siqueira, representante da Cofril, na premiação Marcas de Valor. (Vitor Jubini)

Quem também está expandindo a produção é a Selita, cuja nova fábrica em Cachoeiro de Itapemirim terá capacidade para captar até um milhão de litros de leite ao dia, mais que o dobro da unidade atual — que produz, em média, 400 mil litros/dia, de acordo com o gerente comercial da empresa, Eclezio Bragança.

“A Selita é uma empresa de 83 anos, uma marca muito forte no mercado, e estamos fazendo essa expansão, migrando para uma nova fábrica. É uma obra excelente, já está 80% terminada, vamos começar a funcionar já no parque novo, e a perspectiva é de crescimento.”

Eclézio Bragança, da Selita
Eclezio Bragança, gerente comercial da Selita. (Vitor Jubini)

Ele explica que a fábrica já foi previamente inaugurada e que algumas máquinas da unidade anterior estão em processo de migração para a nova planta. Até o dia 15, a produção de leite UHT deve ser iniciada, e, nos próximos meses, de mussarela, requeijão, e leite em pó, esta última prevista para daqui a cerca de quatro meses. "A nova fábrica deve alavancar a produção nos próximos meses, afirma.

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O ano de 2021 não foi tão bom, mas quando isso acontece, a retomada tende a ser mais forte, a gente vai aprendendo, fazendo ajustes, e passa a trabalhar melhor

Eclezio Bragança
Gerente comercial da Selita
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Grandes empresas veem 2022 com otimismo e planejam investir no ES

O presidente da Morar, Rodrigo Almeida, destaca que é um momento de otimismo cauteloso, com boas perspectivas para o setor da construção civil, mas com ressalvas em relação ao cenário político e econômico do país.

“Existem muitas incertezas econômicas e políticas no cenário, mas a Morar está confiante de que continuará com seu objetivo de ajudar seus clientes a realizar o sonho da casa própria. Há uma política de investimentos que queremos continuar realizando, mas sempre atentos ao desenrolar das coisas, então, estamos com um otimismo cauteloso para o ano de 2022. Mas essa é uma maratona de muitos anos. A empresa, em 2021, comemora 40 anos e estamos aqui para mais 40.”

Rodrigo Almeida, da Morar
Rodrigo Almeida: "A Morar, em 2021, comemora 40 anos e estamos aqui para mais 40". (Vitor Jubini)

O presidente da Galwan, José Luis Galvêas, reforça que o “boom” imobiliário durante a pandemia beneficiou a empresa, o que, consequentemente, resultou em mais obras, contratações e oportunidades para os capixabas. O ano que vem, ele pontua, é uma incógnita, mas a construtora se mantém otimista.

“Passamos agora por um momento diferente, que é uma pandemia, que veio depois de uma crise muito grande, mas, para o nosso setor, não foi tão ruim quanto para outros segmentos econômicos, e é bom porque a cadeia da construção civil é uma cadeia muito grande, abrange muitos empregos."

José Luiz Galvêa, da Galwan
José Luis Galvêas, presidente da Galwan. (Vitor Jubini)
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O ano que vem será de muita incerteza e incógnitas, muitas coisas hão de acontecer, mas a gente, como empresário, briga sempre pelo lado positivo das coisas e o que a gente espera é que dê tudo certo e o setor continue crescendo

José Luis Galvêas
Presidente da Galwan
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Outra empresa que aposta na continuidade dos investimentos é a Móveis Rimo, conforme explicou o presidente empresa, Luiz Rigoni. Ele destaca que existe uma expectativa de maior injeção de recursos na economia, com retomada do emprego, que ajudará a alavancar as vendas.

Luiz Rigoni, Móveis Rimo
Luiz Rigoni, presidente da Móveis Rimo: empresa de 32 anos pretende continuar investindo. (Vitor Jubini)

“Mesmo com a pandemia, conseguimos fazer alguns investimentos esse ano e estamos nos adequando para atender ainda melhor no ano que vem. Nós acreditamos que apesar de tudo que está acontecendo, o ano que vem será um bom ano. Houve represamento de investimentos, o mercado deve ficar mais movimentado, aquecendo a economia. Estamos apostando nisso. Estamos lançando novos produtos e acreditamos que vamos avançar um pouco mais no ano que vem.”

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