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Guarda-vidas usam manobra de Heimlich para salvar idosa em Vila Velha

Guarda-vidas usam manobra de Heimlich para salvar idosa em Vila Velha

A mulher de 80 anos almoçava em um restaurante na orla da cidade e ficou sem respirar após se engasgar. Profissionais que estavam na praia ouviram os pedidos de socorro, realizaram o procedimento e salvaram a senhora

Publicado em 19 de maio de 2021 às 09:36

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Vila Velha
Os guarda-vidas estão habituados a salvamentos nas praias, mas também são capacitados com técnicas de desobstrução das vias aéreas em pessoas. (William Caldeira | PMVV)

O trabalho diário dos guarda-vidas é o salvamento na praia. Eles se preparam e treinam para isso, ficam de prontidão e, quando há algum risco de afogamento, entram em ação. Porém, na tarde de segunda-feira (17), dois guarda-vidas de Vila Velha passaram por uma situação um pouco diferente. Ouviram um chamado de socorro que não vinha da água, e sim da "terra".

Funcionários e clientes de um restaurante foram à praia chamar por socorro depois que uma senhora de 80 anos, que almoçava com a família, engasgou. Robson Barbosa e Jonas do Nascimento se aproximaram e utilizaram a manobra de Heimlich, que consiste em envolver a vítima com os braços e puxar, com os pulsos abaixo da caixa torácica, fazendo pressão. Ao finalizar a técnica, a senhora voltou a respirar e foi acalmada, sem necessitar de outro tipo de atendimento médico.

Jonas explicou que, no trabalho diário deles, não podem deixar o posto, mas no momento o fizeram, no ímpeto de ajudar a salvar uma vida: “Antes de sair, ainda verifiquei a água, para depois correr em socorro dela. A sensação é a mesma de quando salvamos alguma vítima de afogamento, de que estamos ali para ajudar”, comentou, lembrando a importância dos treinamentos que têm. “Nós somos treinados para várias situações como essas e as pessoas podem sempre contar conosco. Mesmo assim, expliquei para os funcionários do restaurante como procederem da próxima vez”.

SAMU ENSINA A MANOBRA

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Jonas é guarda-vidas há sete anos e já precisou fazer esta manobra outras duas vezes, sendo que uma delas foi com a própria filha. Aos três anos, depois de uma queda, “ela engasgou com o ar, não conseguia respirar. Como era muito novinha, a manobra precisou ser feita de outra forma. Coloquei-a de bruços e bati nas costas até que voltasse ao normal. É uma situação de muita tensão, mas graças a Deus consegui executar, como no treino”, contou.

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