Publicado em 11 de fevereiro de 2021 às 16:24
- Atualizado há 5 anos
Em menos de um mês, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) do Espírito Santo recebeu 81 denúncias referentes a aplicações irregulares da vacina contra a Covid-19. >
De acordo com Sesa, a pasta recebe uma média de três denúncias por dia desde o início do processo de imunização. O primeiro lote de vacinas contra a Covid-19 chegou ao Espírito Santo no dia 18 de janeiro. Outras 50 reclamações, também referentes à vacinação, já foram feitas.>
Tanto as denúncias quanto as reclamações são feitas por meio da Ouvidoria da Sesa.>
A secretaria informou, por nota, que determinou a realização de uma inspeção no processo de aplicação dos imunizantes para verificar se os critérios de ordem de prioridade estão sendo cumpridos nas cidades.>
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"A Sesa esclarece que a aplicação da vacina (por parte dos profissionais de saúde) em pessoas fora do grupo prioritário constitui falta disciplinar grave sujeita à demissão dos funcionários do Sistema Único de Saúde (SUS)", disse a secretária.>
Já para os trabalhadores da saúde que receberem as doses fora da ordem de prioridade, as consequências podem ir desde a abertura de um processo administrativo disciplinar, até a demissão ou rescisão do contrato de trabalho. Todas essas medidas foram oficializadas em uma portaria publicada pela Sesa ainda em janeiro.>
Conforme esclareceu a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Doenças Imunopreveníveis, Danielle Grillo, os critérios relativos à ordem de vacinação foram estabelecidos pelo Plano Nacional de Imunização, elaborado pelo Ministério da Saúde.>
Com base nesse plano, o Governo do Espírito Santo estabelece um pacto com os municípios, determinando como será realizada a vacinação neles. Como no primeiro momento, não existem doses suficientes para atender a todos os grupos prioritários, foram estabelecidas prioridades dentro dessas prioridades.>
O Estado já vacinou todos os indígenas aldeados, todos os idosos que vivem em instituições de longa permanência e todas as pessoas com deficiência que moram em residências inclusivas.>
Até o momento, o Ministério da Saúde enviou doses suficientes para imunizar 78% dos profissionais de saúde que se enquadram no grupo prioritário. O processo de vacinação de idosos acima de 90 anos ainda está em andamento em algumas cidades.>
Danielle pontuou que, à medida que mais doses forem disponibilizadas, idosos com idades inferiores aos 90 anos passarão a ser contemplados.>
"Temos uma pactuação relacionada ao atendimento decrescente dos idosos à medida que concluirmos a vacinação dos idosos acima de 90 anos. Assim que novas remessas forem liberadas, elas vão decrescer até chegarmos acima de 75 anos, que é o público tido como prioritário na campanha" explicou a coordenadora.>
Com informações do G1 ES>
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