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Caso Milena Gottardi: público não terá acesso ao julgamento dos réus

Caso Milena Gottardi: público não terá acesso ao julgamento dos réus

Só acompanharão o júri popular, que começa a partir do dia 8 de março, as pessoas  ligadas diretamente ao processo e aos réus

Publicado em 24 de fevereiro de 2021 às 18:48- Atualizado há 3 anos

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Data: 26/09/2017 - Milena Gottardi (centro), médica oncologista, morta com u mtiro na cabeça no estacionamento da Hucam - Editoria: Cidades - Foto: Reprodução/ Facebook - GZ
Milena Gottardi foi morta em 2017. (Reprodução/ Facebook )

O público não poderá acompanhar o julgamento dos seis réus apontados como responsáveis pelo assassinato da médica Milena Gottardimarcado para ser iniciado no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Dentre os acusados está o ex-marido da vítima, o ex-policial civil Hilário Antonio fiorot Frasson.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) só poderá ter acesso ao salão do Tribunal do Júri Popular as pessoas ligadas diretamente ao processo. A medida foi tomada por causa da pandemia do novo coronavírus e da necessidade de se manter o distanciamento social.

Com isto, só será liberada a entrada de dois familiares para cada réu, além dos seus advogados de defesa. A imprensa também poderá acompanhar as audiências. O TJES estima que o julgamento dure em torno de uma semana.

Os réus serão julgados no Fórum Criminal José Mathias de Almeida Netto, no Centro de Vitória, a partir das 9 horas. O Tribunal do Júri será presidido pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Vitória, Marcos Pereira Sanches.

O CRIME E OS RÉUS

O crime aconteceu no dia 14 de setembro de 2017. Milena, de 38 anos, foi baleada com um tiro na cabeça, no estacionamento do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam), em Vitória. Ela tinha acabado de sair do trabalho e estava acompanhada de uma amiga quando foi surpreendida por um homem que simulou um assalto. A morte foi declarada no dia seguinte.

Seis pessoas vão sentar no banco dos réus como responsáveis pelo assassinato. Os acusados são o ex-marido da vítima, o ex-policial civil Hilário Antonio Fiorot Frasson e o pai dele, Esperidião Carlos Frasson, ambos apontados como mandantes. Pela intermediação foram denunciados Valcir da Silva Dias e Hermenegildo Palauro Filho, o Judinho.

A execução foi praticada por Dionathas Alves Vieira, réu confesso que contou com o apoio de Bruno Rodrigues Broetto, que forneceu a moto. Todos estão presos.

Ainda sobre o julgamento, em janeiro deste ano, a Justiça estadual decidiu que Douglas Gottardi, irmão de Milena, não poderá depor. O pedido feito pela defesa de um dos réus foi aceito, com o argumento de que ele já atua como assistente de acusação, em conjunto com o Ministério Público do Estado (MPES).

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