Publicado em 20 de janeiro de 2023 às 12:22
A situação da ES 248 – rodovia que liga Colatina a Linhares – é considerada tão crítica que obras de tapa-buraco não seriam suficientes para resolver o problema, segundo Luiz Cesar Maretto, que é diretor-presidente do Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES). Ele disse que a recuperação do trecho mostrado anteriormente pela TV Gazeta deve ser concluída em cerca de dez dias, caso não chova.>
Luiz Cesar Maretto
Diretor-presidente do Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES)Ao todo, são aproximadamente 17 km da ES 248 que estão muito esburacados – e até sem asfalto em determinados pontos. De acordo com Maretto, desse total 12 km já foram resolvidos com uma técnica de reperfilamento, em que é colocada a massa solta, espalhada com um trator patrol.>
Ele explicou que foi contratada a reabilitação total da rodovia, que teve início em outubro de 2022. No entanto, as chuvas no final do ano diminuíram o ritmo de trabalho e a condição da via também piorou por ter sido usada como alternativa à BR 101, com maior tráfego de veículos pesados. A previsão é que a obra seja concluída no segundo semestre do ano que vem.>
“Em novembro e dezembro, a empresa diminuiu o ritmo, porque não tem como fazer massa com muita chuva. Além disso, houve problemas na BR 101, aumentando o volume de cargas de Colatina para Linhares pela ES 248 – o que detonou a estrada de vez. Ela já estava muito ruim antes", analisou.>
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As obras acontecem em toda a extensão da rodovia, que tem 119 km. Ela começou em Colatina e segue até Linhares, passando por Marilândia e pelo entroncamento da ES 245, que dá acesso a Rio Bananal. “A empresa vai deixar a rodovia nova e vai ficar após o término da obra por cinco anos fazendo a manutenção da via”, garantiu Maretto. >
Atualmente, os motoristas até tentam desviar, mas são muitos buracos na ES 248, que liga Linhares a Colatina. Sem manutenção adequada, a condição da estrada piorou quando se tornou a única alternativa às interdições da BR 101, após trechos da rodovia federal desmoronarem por causa das fortes chuvas no final do ano passado.>
"Está mais fácil passar fora da estrada, no meio das árvores. Passando na rodovia, não tem como fugir dos buracos: você tem que escolher menos profundo para passar", reclamou o lavrador Marlilso Pereira Rosa, em entrevista concedida à repórter Thaynara Lebarchi, da TV Gazeta Noroeste.>
O condutor que passa pela via precisa prestar atenção durante o percurso e diminuir a velocidade para tentar evitar problemas no carro. Há trechos em que nem sequer dá para ver o asfalto. Com as chuvas, poças de lama também se formaram, o que pode dificultar ainda mais a passagem, pois não dá para saber a profundidade dos buracos.>
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