Atração às margens da BR 101, em Ibiraçu, no Norte do Espírito Santo, quem passar pela estátua do Buda gigante a partir desta quarta-feira (1º) vai perceber que existem homens trabalhando no alto da estrutura. O monumento está passando por restauração completa, com atividades de limpeza e uma nova pintura para manter a beleza em dia.
De acordo com o monge Kendo Bitti, responsável pelo Mosteiro Zen Budista, as manutenções acontecem desde a inauguração da segunda maior estátua do Buda no mundo. No entanto, esta é a primeira vez que a estátua passará por obras com equipamentos de alta tecnologia. “Todos os anos ele passa por alguma atividade de manutenção e essa é a primeira vez que conseguimos fazer com equipamentos de alta tecnologia o trabalho de limpeza e pintura e deixar o monumento conservado”, disse.
A manutenção acontece em uma parceria da empresa alemã Karcher. Neste ano, atua de maneira semelhante no Cristo Redentor, uma das sete maravilhas do mundo, no Rio de Janeiro. A tinta utilizada para pintar o Buda é da marca Suvinil.
A estrutura feita de ferro, aço e concreto, de quase 350 toneladas, sofre com os efeitos do tempo, do sol e da chuva, principal motivo das intervenções que acontecem agora. O coordenador do trabalho de reparo e representante da Karcher, Djalma Malta Neto, explica melhor o que será feito.
“Foram identificadas pequenas fissuras, das ações do tempo, de sol e chuva. No primeiro momento vamos fazer um reparo dessas fissuras, depois uma limpeza e, por fim, realizar uma nova pintura. A atividade, em si, já desperta uma curiosidade, né, com a limpeza em altura, com o alpinismo, profissionais amplamente capacitados. As pessoas param para assistir também”, pontuou Djalma.
Para ser feito o trabalho, os profissionais que atuam são capacitados com técnicas de alpinismo. O alpinista Rafael Krause, que trabalha nos reparos, conta que este é um método seguro.
“Anteriormente o Buda foi pintado, mas nunca totalmente. Foram tentados vários métodos para se realizar o trabalho, mas foi a partir do acesso por cordas, que é o meu método, que se tornou viável e seguro, que é o mais importante. Ano passado fiz pinturas em vários pontos. Agora vai ser um reparo em toda a estátua”, disse o alpinista.
A expectativa é que a restauração dure entre 15 e 20 dias, se não chover.
*Com informações de Cristian Miranda, da TV Gazeta Norte
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