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Mãe de Paulo Gustavo compara a "assassino" quem desobriga o uso de máscara

Mãe de Paulo Gustavo compara a "assassino" quem desobriga o uso de máscara

Déa Lúcia compartilhou o recado em seu Instagram

Publicado em 11 de junho de 2021 às 13:05

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 Déa Lúcia Amaral, mãe do ator e humorista Paulo Gustavo, que faleceu em 4 de maio vítima da Covid-19, compartilhou uma mensagem que critica a desobrigação do uso de máscaras e a situação atual da pandemia no Brasil.

"Um aviso. Quem disse a você para deixar de usar a máscara durante uma pandemia descontrolada é um assassino. Saia de perto, corte relações. Não presta", dizia o tuíte da professora titular de Ética, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, Deisy Ventura.

Paulo Gustavo com a mãe, Déa Lúcia
Paulo Gustavo com a mãe, Déa Lúcia . (Reprodução/ Instagram @dealucia66)

Déa Lúcia publicou a mensagem em seu Instagram, e, na legenda, escreveu: "Eu assino embaixo. Usem máscara amigos". Nesta quinta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, devia publicar um parecer para desobrigar o uso de máscaras.

A medida permitiria que pessoas que já foram vacinados ou que contraíram a covid-19 e se recuperaram saíssem sem estar usando máscara. Tal decisão contraria as recomendações de autoridades do mundo inteiro.

"Ontem pedi para o ministro da Saúde fazer um estudo sobre máscara. Quem já foi infectado e quem tomou a vacina não precisa usar máscara. Mas quem vai decidir é ele, vai dar um parecer. Se bem que quem decide na ponta da linha é governador e prefeito", disse Bolsonaro nesta sexta-feira (11).

"Eu não apito nada, né? Segundo o Supremo, quem manda são eles. Mas nada como você estar em paz com a sua consciência", completou o político em discurso a jornalistas na entrada do Palácio da Alvorada, antes de embarcar para uma agenda no Espírito Santo.

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Paulo Gustavo morreu dia 4 de maio, aos 42 anos, após quase dois meses internado em um hospital da zona sul do Rio, devido a complicações da Covid-19. Antes da confirmação da morte, a equipe médica já tinha classificado o quadro do humorista como irreversível.

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