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Covid-19: Solange Couto diz que tomou vacina por direito e não por fama

Covid-19: Solange Couto diz que tomou vacina por direito e não por fama

Atriz, que tem 64 anos, diz que mora no Retiro dos Artistas com a mãe e esse foi um dos principais motivos para receber a dose

Publicado em 21 de janeiro de 2021 às 08:41- Atualizado Data inválida

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Solange Couto diz que tomou vacina da Covid por direito e não por fama
Solange Couto diz que tomou vacina da Covid por direito e não por fama. (Reprodução/Instagram @solangecouto)

A atriz Solange Couto, 64, tomou nesta quarta-feira (20), dentro do asilo Retiro dos Artistas, a primeira dose da vacina CoronaVac contra a Covid-19. E o que era para ser um momento de alegria e esperança se tornou uma dor de cabeça para ela que acabou por receber muitas críticas. Muitas pessoas a acusaram de furar a fila.

Pelas regras do Rio de Janeiro, apenas profissionais de saúde e idosos de alguns asilos podem tomar as pouco mais de 480.000 doses do imunizante neste primeiro momento. Em outras regiões, porém, a vacina é destinada, a princípio, para idosos com mais idade.

Solange, que tem 64 anos, diz que mora no Retiro com a mãe e esse foi um dos principais motivos para receber a dose. "Sou residente do Retiro desde 23 de outubro de 2020. A razão de eu ter tomado a vacina é porque eu tenho 64 anos, sou cardiopata e por estar residente fixa no Retiro eu tenho direito a tomar", começou.

Em outro vídeo, criticou os comentários de seguidores que a acusaram de passar na frente. Dentre eles, uma mulher que dizia que já teve câncer e outras doenças e que não receberia a sua vacina. "Não tomei a vacina tomando a frente de ninguém, não desrespeitei nenhuma norma. Pessoas estão fazendo comentários desnecessários. Não tomei a vacina por ser famosa nem por ser rica, não paguei. Tomei por direito", finalizou.

No mesmo dia e local, a atriz Zezé Motta, 76, também recebeu o imunizante. Pelas redes sociais, agradeceu. "Obrigada, meu Deus, devidamente vacinada, CoronaVac, Instituto Butantan, o meu muito obrigada. Aos 76 anos, este momento é um dos mais marcantes na minha vida dura porém cheia de sabor."

A vacinação foi ainda mais especial para ela devido ao ano turbulento. Em maio ela perdeu sua mãe sem poder se despedir dela. Também perdeu um primo e um sobrinho. Já o irmão quase morreu também pela Covid-19.

"Sobrevivi confinada. Oro todos os dias pelos que se foram e por seus familiares e amigos. Nao vou dizer que estou feliz, nao da para ser feliz testemunhando tanto sofrimento. Hoje, alívio e gratidão."

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