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Chiquinho Scarpa diz que 'não tem nada a perder' ao investir na carreira política

Chiquinho Scarpa diz que 'não tem nada a perder' ao investir na carreira política

Candidato a vereador em SP, Conde desistiu de ter filhos: 'Fim da era Scarpa'

Publicado em 14 de novembro de 2020 às 10:56

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O socialite Chiquinho Scarpa
O socialite Chiquinho Scarpa. (Instagram/conde_chiquinho_scarpa)

O conde Chiquinho Scarpa, 69, resolveu trocar a sua confortável rotina diária em sua luxuosa mansão no Jardim América, na zona oeste de São Paulo, onde mora desde que nasceu, para se dedicar ao asfalto e à terra batida de localidades bem menos favorecidas.

Seis vezes na semana ele diz visitar bairros mais pobres da capital paulista para alavancar sua campanha política. "Quero fazer a nova política. Como não atuo mais nas indústrias e sou minoritário em todas as empresas, estou com tempo livre para me dedicar a São Paulo. O que eu mais quero é ajudar as pessoas", diz Scarpa, ao revelar que sempre ajudou muita gente por trás dos holofotes.

Essa é a segunda tentativa do conde para obter uma das 55 vagas da Câmara Municipal. Em 2016, Scarpa se aventurou na política a candidato a vereador em São Paulo pelo PRB, hoje Republicanos. Na época, ele obteve pouco mais de 5.000 votos. Agora, ele tenta a vaga pelo PSD, partido que tem Andrea Matarazzo como candidato à Prefeitura de São Paulo.

"Da outra vez o pessoal do partido me convidou para entrar para puxar votos para eles, mas não deu certo. Tem muita gente na Câmara há muito tempo na mesma posição. É preciso haver trocas da velha política para a nova", diz Scarpa, que declarou patrimônio de R$ 1,5 milhão à Justiça Eleitoral -há quatro anos, era de pouco mais de R$ 2 milhões.

Agora, o conde afirma se sentir mais preparado para o desafio e diz que aposta na popularidade e na fama para se eleger. "Não tenho medo de manchar a minha imagem. Se eleito vou atuar na perfeição. Quero ser o exemplo e tentar fazer algo pela cidade que me deu tudo. Estou preparado para entrar nessa briga porque não tenho nada a perder."

Apesar de não ter um cargo legislativo, Scarpa diz que quer atuar "feito polícia" e ficar em cima do futuro prefeito que for eleito. Apoiador de Andrea Matarazzo, ele se diz chateado por não ver muitas perspectivas na eleição do político que para ele serve de inspiração. Foi Matarazzo que o convenceu a se candidatar. "O prefeito, seja ele quem for, se fizer algo errado eu farei uma delação contra ele. Se tiver um buraco na rua eu vou mandar tapar e farei acusações fortes ao prefeito."

A campanha de Chiquinho Scarpa está calcada em temas como reorganização administrativa da cidade, IPTU mais justo, urbanização de favelas, inclusão social pelo esporte, criação de áreas verdes e valorização do turismo. Ele também diz estar preocupado com as falências de empresários com a pandemia.

Enquanto espera o resultado das urnas do próximo domingo (15), Chiquinho Scarpa afirma que conseguiu resolver seu lado amoroso. Há pouco mais de duas semanas, Chiquinho voltou a namorar a corretora de imóveis Luana Risério, 36, com quem havia rompido em janeiro de 2020 -o namoro começou em junho de 2018.

"Sempre amei a Luana. O que aconteceu é que desgastou um pouco e nós demos um tempo para vermos o que queríamos. Agora estamos juntos novamente. Voltamos praticamente noivos. Quero me casar com ela em breve", adianta o conde que é viúvo de Carola Scarpa (1971-2011) e católico. A retomada do romance o fez desistir da ideia de ter filhos -até então ele sempre bateu o pé que queria passar o título de conde ao herdeiro, mas mudou de ideia.

"Em primeira mão digo a você. Não quero mais ter um filho. Precisava ter um para não acabar a era Scarpa. Sou o último Scarpa e só um filho homem perpetuaria esse sobrenome, já que minhas irmãs têm filhos sem esse nome. Vai terminar a família Scarpa", diz o conde.

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Com relação à antiga namorada, a assessora executiva Fernanda Rizzi, 39, ele conta que eles ainda são amigos. O relacionamento começou e terminou na pandemia. De acordo com ele, ela sempre soube que seu coração tinha dona. "Temos um carinho um pelo outro, ela foi uma grande companheira durante a quarentena, já que é difícil ficar sozinho nessas condições. É uma pessoa excelente, excepcional e que trabalha na frente da minha casa. Mas ela sabia que eu amava a Luana, nunca escondi isso."

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