> >
Reforma tributária: saúde, educação e agronegócio terão alíquota 60% menor

Reforma tributária: saúde, educação e agronegócio terão alíquota 60% menor

Acordo para alteração foi costurado durante a tarde desta quinta-feira (6) com o relator para que o texto seja aprovado

Publicado em 6 de julho de 2023 às 20:25

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Deputado Aguinaldo Ribeiro, relator da reforma tributária
Deputado Aguinaldo Ribeiro, relator da reforma tributária. (Zeca Ribeiro/Agência Câmara)

BRASÍLIA - O novo relatório da reforma tributária, finalizado nesta quinta-feira (6), traz uma redução ainda maior na alíquota para alguns tipos de serviços. Na última versão do texto do relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), o corte sobre a alíquota geral, que era de 50%, subiu para 60%.

Entre os segmentos que receberão tratamento diferenciado estão produtos e insumos agropecuários, saúde, educação, equipamentos médicos e de acessibilidade para pessoas com deficiência, medicamentos e produtos de cuidados básicos à saúde, transporte coletivo de passageiros rodoviários, produtos pesqueiros, florestais e extrativistas vegetais in natura, além de alimentos destinados ao consumo humano e produtos de higiene pessoal, produções artísticas, culturais, jornalísticas e audiovisuais nacionais.

A mudança na alíquota foi confirmada pelo relator da reforma. Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) disse ter fechado acordo com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para a redução de 60% na tributação aplicada ao agronegócio em relação à alíquota padrão. Na prática, o setor terá uma carga tributária correspondente a 40% da padrão, que ainda será definida, mas é estimada em 25%.

O acerto ocorreu na tarde desta quinta-feira (6) após longas reuniões de parlamentares ruralistas com a participação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). As articulações foram capitaneadas por Jardim, pelo ex-presidente da FPA deputado federal Sergio Souza (MDB-PR), pelo deputado federal e coordenador político da frente na Câmara, Fábio Garcia (União-MT), e com a participação de lideranças da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

A maior redução dos impostos cobrados sobre insumos e produtos agropecuários era uma condição inegociável para apoio do setor produtivo e da FPA ao projeto.

Com informações da Agência Estado

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais