Publicado em 28 de abril de 2021 às 16:29
O secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, lembrou nesta quarta-feira (28), que a reedição do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e do Benefício Emergencial (BEm) por quatro meses - anunciada na terça - permite uma nova prorrogação por 120 dias após esse período. >
"Esse dispositivo está dentro da Medida Provisória, mas só tem validade se a MP for aprovada. Esperamos que seja aprovada, porque é um texto de consenso, sem arestas, de um programa muito bem sucedido", respondeu. >
Dalcolmo lembrou que uma extensão do BEm daqui a quatro meses só pode acontecer se houver disponibilidade orçamentária. "Entendemos que os R$ 10 bilhões liberados para o BEm serão mais do que suficientes para enfrentarmos os obstáculos e desafios da covid daqui para frente", completou. >
O programa terá os mesmos moldes de 2020, com acordos para redução proporcional de jornada e salário em 25%, 50% ou 70%, ou suspensão total do contrato. Projeções recentes apontam potencial de 4,798 milhões de acordos. >
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De acordo com o ministério, 3,152 milhões de trabalhadores seguiam com garantia do emprego em março graças às adesões ao BEm em 2020. Para cada mês de suspensão ou redução de jornada, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à sua vaga. >
O secretário de Trabalho do Ministério da Economia esclareceu que a garantia provisória de emprego no relançamento do BEm será somada à garantia de quem aderiu ao programa no ano passado. "Uma não anula a outra. As garantias de emprego no BEm se somam em benefício do trabalhador", afirmou. >
"Apesar de termos muitas solicitações para que não houvesse essa garantia provisória na nova edição do programa, entendemos que isso é indispensável para equilibrar os interesses entre trabalhadores e empregadores", completou.>
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