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Guedes fala em criar fundo com ativos da Petrobras para 'mais pobres'

Guedes fala em criar fundo com ativos da Petrobras para 'mais pobres'

Uma forma de fazer essa distribuição de renda seria por meio do uso de dividendos da petroleira. "Vamos fazer um programa de transferência na veia, pega os 20%, 30% mais pobres e dá a sua parte da Petrobras"

Publicado em 2 de março de 2021 às 12:18- Atualizado há 3 anos

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Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, em reunião no Ministério da Economia, em Brasília
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, em reunião no Ministério da Economia, em Brasília. (Edu Andrade/ Ascom/ ME)

ministro da EconomiaPaulo Guedes, disse que o governo quer criar um fundo com ativos da Petrobras para pagar dividendos "principalmente a pessoas mais frágeis". Depois de o presidente Jair Bolsonaro questionar se o "Petróleo é nosso ou é de um pequeno grupo no Brasil?", Guedes defendeu o pagamento de dividendos para o "povo brasileiro".

"É o seguinte, ou paga dividendos para mais pobres, ou vende. Não pode Petrobras ficar dando prejuízo", afirmou. "Tem uma turma que começa com 'o petróleo é nosso', então pega os mais pobres e vamos dar um pedaço para eles. Temos ideia de fazer algo parecido um pouco à frente, criar um fundo e colocar ativos lá, principalmente para mais frágeis. Vamos fazer um programa de transferência na veia, pega os 20%, 30% mais pobres e dá a sua parte da Petrobras".

As declarações foram gravadas por Guedes na última sexta-feira (26) para um podcast com o youtuber Thiago Nigro, do canal Primo Rico, que foi ao ar no início da manhã desta terça-feira. No programa, Guedes disse que as privatizações estão muito atrasadas, assim como a proposta de reforma tributária do governo. "A abertura comercial travou com a covid, mas vamos abrir de novo", garantiu.

'Doença de fúria e raiva'

No podcast, Paulo Guedes disse, ainda que há políticos que acham que "vão subir em cadáver" para vencer a eleição. "Vão perder", afirmou. No programa, o ministro afirmou que o Brasil está desenvolvendo uma "doença psicológica" com o excesso de fúria e brigas, o que tem atrapalhado o governo.

"Não é só a doença física do coronavírus, tem uma doença mental, psicológica se desenvolvendo no Brasil, de fúria e de raiva. E não adianta dizer que é só um lado, para brigar tem que ter dois lados. Isso é muito ruim, isso atrapalha", completou o ministro.

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