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Cade investiga empresas médico-farmacêuticas por aumentos de preços

Cade investiga empresas médico-farmacêuticas por aumentos de preços

As empresas terão dez dias para apresentar notas fiscais emitidas entre 1º de novembro de 2019 e 15 março de 2020

Publicado em 18 de março de 2020 às 16:22

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu investigação para apurar se hospitais, laboratórios, farmácias e indústrias do setor médico e farmacêutico aumentaram preços de seus produtos de forma abusiva após o avanço do coronavírus no Brasil.

Álcool em gel é um dos produtos mais procurados durante a pandemia de coronavírus. (Reprodução)

Nesta quarta-feira, 18, o conselho abriu um procedimento preparatório de inquérito administrativo. Na instauração do processo, o superintendente-geral, Alexandre Cordeiro, justifica que, com o aumento da demanda por produtos médico-farmacêuticos, empresas do setor podem estar aumentando preços e lucros de forma arbitrária.

O documento não especifica quais empresas serão investigadas, mas a intenção é notificar as principais atuantes no setor, incluindo hospitais, laboratórios, farmácias, distribuidores e fabricantes de máscaras cirúrgicas, álcool em gel, fabricantes de medicamentos para tratamento dos sintomas da Covid-19.

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As empresas terão dez dias para apresentar notas fiscais emitidas entre 1º de novembro de 2019 e 15 março de 2020 e, mensalmente, as notas fiscais a serem emitidas a partir de 16 de março até o dia 31 de julho de 2020, sob pena de multa diária, que pode chegar a R$ 100 mil.

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