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Bolsonaro defende meio-termo para ampliar auxílio e diz que R$ 200 é pouco

Bolsonaro defende meio-termo para ampliar auxílio e diz que R$ 200 é pouco

Presidente indicou nesta quarta-feira (19) que o governo deve prorrogar o auxílio emergencial até o final do ano em pagamentos inferiores aos atuais R$ 600

Publicado em 19 de agosto de 2020 às 19:05

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) indicou nesta quarta-feira (19) que o governo deve ampliar o auxílio emergencial até o final do ano em pagamentos inferiores aos atuais R$ 600, mas adiantou que considera baixo o valor de R$ 200 mensais defendido pelo ministro Paulo Guedes (Economia). O presidente defendeu um "meio-termo" para o benefício.

Aplicativo Caixa Tem por ele é possível receber crédito do auxílio emergencial, BEm e FGTS
Aplicativo Caixa Tem, por onde é pago o auxílio emergencial. (Siumara Gonçalves)

"R$ 600 reais é muito; o Paulo Guedes, alguém falou na Economia em R$ 200, eu acho que é pouco. Mas dá para chegarmos no meio-termo e nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o final do ano, de modo que consigamos sair dessa situação", declarou o presidente, durante cerimônia de sanção de MPs (Medidas Provisórias) que liberam crédito para empresas durante a pandemia.

O presidente disse em seu discurso que tratou da ampliação do benefício social em café da manhã nesta quarta com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele alegou que as conversas sobre o tema estão em fase final e que a manutenção do auxílio no patamar atual "pesa muito" para os cofres públicos --a estimativa do governo é que o benefício, que chega a cerca de 65 milhões de pessoas, custe mensalmente R$ 50 bilhões.

Como a Folha mostrou nesta terça (18), o governo estuda editar uma MP para prorrogar o auxílio até o final de dezembro.

Guedes vinha defendendo que as parcelas caíssem para R$ 200, mas diante da pressão do Planalto a equipe econômica já trabalha com uma projeção de benefício de R$ 300.

Nesta quarta, Bolsonaro voltou a alegar que a preservação do patamar atual é inviável porque gera endividamento para o estado.

"E se o país se endivida demais acaba perdendo a sua credibilidade no futuro", disse o mandatário.

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