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Multivix
Atualmente, quando o assunto é saúde, também é preciso falar de inovação. Além dos desafios do setor, que segue em constante transformação, principalmente em tempos de pandemia, é primordial discutir o contexto contemporâneo para entender a importância de envolver os profissionais da área em debates multidisciplinares.
É nisso que acredita a faculdade Multivix. A quinta edição do Congresso Acadêmico Cadom da instituição de ensino superior reuniu, na última sexta-feira (12) e sábado (13), acadêmicos da área da saúde e palestrantes de diferentes frentes para debater inovação, empreendedorismo e combate à Covid-19, no Centro de Capacitação e Aperfeiçoamento Técnico do Espírito Santo (Cecates), na Praia do Suá, em Vitória.
“Saúde não é feita só de médicos. É preciso todos nós da área juntos. Então, promover a multidisciplinaridade é muito importante. Principalmente, quando falamos de inovação já que é necessário estar por dentro para andar junto e, às vezes, até na frente”, pontua a estudante do oitavo período de Medicina da Multivix, Carolina Coelho.
Participando do evento pela segunda vez, ela avalia a importância do congresso, organizado por alunos, para a formação individual. Isso porque os debates vão além do que se discute dentro da sala de aula e o foco inspiracional das palestras alimenta a paixão pela área.
Dessa forma, a integração entre diferentes cursos é um aspecto primordial quando a pauta é promover saúde. Um dos organizadores do congresso e também presidente do Centro Acadêmico de Medicina da faculdade, Bruno Nascimento Guedes, afirma que quanto mais cedo se incentivar a multidisciplinaridade, melhor será para a formação profissional e, consequentemente, para o paciente no futuro.
“O médico não consegue atuar sozinho. É preciso atuar com enfermeiros e fisioterapeutas, por exemplo. Todos os profissionais devem estar com o ‘mindset’ de que fazem parte de uma equipe e possuem o mesmo grau de importância”, destaca Guedes.
Segundo o coordenador do curso de Medicina da Multivix, Pedro Onofre, essa visão centralizada da figura do médico está ultrapassada. Isso porque o conhecimento mudou e, hoje, é possível investir na construção de um amanhã bem mais avançado. “Eventos como esse permitem que as ideias sejam irrigadas e, muito mais do que promover ciência, o congresso tem o poder de inspirar para mudanças”, destaca.
Por isso é importante compartilhar experiências e promover o diálogo. Tanto academicamente, quanto socialmente, por meio do poder público. O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, foi um dos palestrantes do evento e defendeu o preparo da geração atual para os desafios do futuro.
“Vamos conviver com o Sars-Cov-2 por um bom tempo ainda. Mas precisamos entender que, possivelmente, a frequência de pandemias semelhantes a essa será maior. Então, não se pode perder em mente de que para o profissional dos próximos 30 anos serão exigidas competências distintas das que foram exigidas no passado”, ressalta.
Além do secretário da Saúde, a programação da sexta-feira (12) incluiu palestras sobre empreendedorismo, novas tecnologias na reprodução assistida, internet das coisas, tratamentos de diabetes, gestão em saúde e Lean Healthcare.
Já no sábado, o evento seguiu discutindo telecirurgia, tecnologias 3D, inteligência artificial, vigorexia, sedentarismo, habilidades para o mercado atual, redes sociais, nutrigenética, design thinking, comunicação clínica e networking.
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