Jornalista de A Gazeta há 10 anos, está à frente da editoria de Esportes desde 2016. Como colunista, traz os bastidores e as análises dos principais acontecimentos esportivos no Espírito Santo e no Brasil

Flamengo campeão carioca é mais do mesmo. Não há rivais no Rio de Janeiro

Ainda que tenha perdido para Vasco e Fluminense na fase inicial do Estadual, Rubro-Negro sempre mostra superioridade nos momentos decisivos

Vitória / Rede Gazeta
Publicado em 23/05/2021 às 02h00
Flamengo campeão
Flamengo fatura mais um troféu para sua galeria. Crédito: Thiago Ribeiro/AGIF

Quando o elenco do Flamengo entrou no gramado do Maracanã para disputar o jogo de volta da final do Campeonato Carioca, na noite deste sábado (22), viu a palavra “Hegemonia” se destacar no mosaico preparado por sua torcida na arquibancada. E é justamente esse o termo que melhor define o momento do time rubro-negro no Rio de Janeiro.

Ao vencer o Fluminense por 3 a 1, o Flamengo conquistou sua 37ª taça do Estadual, a terceira consecutiva, fato que acontece pela sexta vez na história do clube. Ainda que na fase inicial da competição local, o time comandado por Rogerio Ceni tenha sido derrotado por Vasco e pelo Tricolor, nos momentos decisivos, o elenco rubro-negro sempre consegue mostrar superioridade e se impor.

O domínio que se revela em campo nada mais é que a principal consequência do trabalho de uma diretoria que conseguiu reinventar um clube. Uma gestão que corrigiu erros passados e preparou o time para ser candidato a todos os títulos que disputa. Fato que deveria se tornar uma referência para Fluminense, que mesmo aos trancos e barrancos consegue obter mínimo destaque, e principalmente para Vasco e Botafogo, que vivem financeiramente na corda bamba.

Se em nível nacional, o Flamengo disputa com Palmeira, Atlético-MG e Internacional o posto de melhor time no Brasil, na esfera local não há dúvidas: quilômetros de distância separam o Rubro-Negro dos demais.

TRANQUILIDADE PARA ABRIR VANTAGEM no 1º TEMPO E LIQUIDAR O DUELO NO FIM

Quando a bola rolou os dois times mostraram muita disposição, porém pouco a pouco o Flamengo impôs seu ritmo de jogo. O Rubro-Negro teve 76% de posse de bola na primeira etapa e finalizou sete vezes, enquanto o Fluminense sequer conseguiu chutar para o gol. Mas essa superioridade só se transformou em gol na reta final. Gabigol marcou de pênalti aos 43 e, em forte chute cruzado que o goleiro Marcos Felipe aceitou, aos 46 minutos do primeiro tempo.

Com uma postura mais agressiva na segunda etapa, o Fluminense conseguiu descontar em cobrança de pênalti de Fred logo aos três minutos. A partir daí, os comandados de Roger Machado apostaram na linha alta de marcação para pressionar o Flamengo. Deu certo por algum tempo e o Tricolor até conseguiu criar chances, mas faltou competência para empatar o jogo.

Quando começou a faltar perna para o Fluminense manter a postura ofensiva que decidiu adotar, o Rubro-Negro foi fatal para liquidar o jogo. Em jogada rápida, Pedro chutou forte para a defesa de Marcos Felipe, que em dia terrível, soltou a bola nos pés de João Gomes que teve o trabalho apenas de empurrar a bola para as redes.Vitória merecida e incontestável.

A Gazeta integra o

Saiba mais
Futebol flamengo flamengo Rio de Janeiro (RJ)

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.

A Gazeta deseja enviar alertas sobre as principais notícias do Espirito Santo.