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Fintech que dá crédito para escolas vai colocar R$ 20 milhões no ES

O Educbank, é uma fintech especializada em dar crédito para instituições particulares de educação básica. O colégio passa a receber um valor fixo mensal

Publicado em 14/02/2024 às 03h50
Caio Noronha, CEO do Educbank
Caio Noronha, CEO do Educbank. Crédito: Divulgação/Educbank

O Educbank, fintech especializada em dar crédito para instituições particulares de educação básica, vai acelerar a sua operação no Espírito Santo, para isso, vai disponibilizar R$ 20 milhões para as escolas capixabas que quiserem fazer acordo com a fintech. Em resumo, o negócio é o seguinte: antecipa o pagamento de 100% das mensalidades para a escola e passa a receber diretamente dos pais e responsáveis dos alunos matriculados naquela instituição. O colégio recebe um valor fixo por mês, a inadimplência passa a ser um problema do Educbank. Para fazer o serviço, cobra a chamada taxa de risco.

Fundado em 2020 e com crescimento médio de 20% ao mês desde o início das operações, o Educbank levantou R$ 200 milhões, em 2022. Em agosto passado, captou a primeira debênture integralmente securitizada em mensalidades de educação básica no Brasil: R$ 70 milhões. Com este novo aporte, a companhia estima transacionar mais de R$ 1 bilhão em pagamentos escolares, em 2024.

“A família brasileira tem a educação como uma das suas principais prioridades, junto com a casa própria e o plano de saúde. O Educbank surgiu exatamente para contribuir com o setor educacional e permitir que mais crianças e jovens tenham acesso a escolas de qualidade”, explica Caio Noronha, cofundador do Educbank.

Hoje, a companhia conta com centenas de escolas parceiras, distribuídas por 25 estados brasileiros. São dez no Espírito Santo e o objetivo é avançar por aqui. A fintech mapeou o mercado capixaba: são mais de 300 escolas particulares, representando 11% do total de instituições de ensino básico no Estado. “As escolas particulares capixabas são referências no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), principalmente no segmento de ensino fundamental. Já no ensino médio ainda há um potencial grande de evolução", destacou Noronha.  

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