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PM mata 8 suspeitos de planejar roubos em suposto confronto em Goiás

PM mata 8 suspeitos de planejar roubos em suposto confronto em Goiás

"Recebemos informações que esse grupo planejava assaltos em Goiás e montamos uma operação. No local, fomos recebidos a tiros pelos suspeitos e revidamos a agressão", afirmou o coronel Marcelo Granja

Publicado em 9 de dezembro de 2021 às 09:30

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Segundo a PM, dez armas de fogo foram apreendidas, sendo três espingardas, cinco pistolas e dois revólveres
Segundo a PM, dez armas de fogo foram apreendidas, sendo três espingardas, cinco pistolas e dois revólveres. (Divulgação/Secretaria de Segurança Pública de Goiás)

Oito homens, com idades entre 17 e 40 anos, foram mortos pela Polícia Militar durante um suposto confronto em uma chácara de Araçu (GO), a 65 km de Goiânia, na madrugada desta quarta-feira (8). Segundo a corporação, há informações de que o grupo, reunido no local desde segunda-feira (6), planejava roubar caixas eletrônicos de bancos da cidade de Nova Crixás (GO). Nenhum policial foi ferido.

De acordo com o comandante de Operações de Cerrado, coronel Marcelo Granja, o grupo não é do estado de Goiás e reagiu com tiros à chegada da polícia. Os suspeitos não tiveram as identidades reveladas.

"Recebemos informações que esse grupo planejava assaltos em Goiás e montamos uma operação. No local, fomos recebidos a tiros pelos suspeitos e revidamos a agressão", afirmou o coronel.

Os oito suspeitos foram levados para o pronto-socorro de Araçu e morreram no local, ainda de acordo com a PM. Até o fim da manhã desta quarta, os corpos continuavam na unidade.

O coronel afirmou que as investigações iniciais apontam que os suspeitos faziam parte de uma quadrilha do novo cangaço, que comete assaltos a bancos.

Segundo ele, o armamento encontrado com o grupo, explosivos e mensagens nos celulares dos suspeitos são provas de que eles cometeriam crimes em Goiás nos próximos dias.

"Pelas conversas a que tivemos acesso, mais criminosos viriam para auxiliar nos assaltos", disse Granja.

Segundo a PM, dez armas de fogo foram apreendidas, sendo três espingardas, cinco pistolas e dois revólveres, além de rádios comunicadores e explosivos, que foram detonados na própria chácara.

"A chácara é alugada geralmente para eventos. O casal que cuida do local disse que não suspeitou do grupo", afirmou o coronel da PM.

Segundo ele, os suspeitos de integrarem a organização criminosa tinham passagens na polícia por roubo de carga e assalto a bancos.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil para questionar sobre a investigação do caso. A corporação disse que, como o ocorrido foi em um suposto confronto com a PM, apenas a SSP (Secretaria de Segurança Pública) poderia se pronunciar sobre o assunto.

A SSP foi procurada pela reportagem por telefone e e-mail, mas, até o momento, ainda não enviou um posicionamento sobre o ocorrido. Este espaço será atualizado tão logo os responsáveis se manifestem.

MORTES EM VARGINHA

Em outubro, uma operação conjunta entre as polícias Militar e Rodoviária Federal terminou com a morte de 26 suspeitos de estarem planejando assaltos a banco na cidade de Varginha (MG).

A operação foi a mais letal contra casos apontados como "novo cangaço" no país, segundo levantamento feito pelo site UOL com base em informações do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e de entidades ligadas ao setor.

Na operação em Varginha, nenhum policial se feriu. Segundo as investigações da polícia, o grupo planejava um roubo de R$ 65 milhões em um centro de distribuição de valores do Banco do Brasil.

Para isso, usaria a tática também conhecida como "domínio de cidades", que costuma ocorrer em municípios do interior, onde os criminosos com fuzis e explosivos dominam as forças de segurança, roubam as instituições financeiras e fazem moradores reféns, em uma ação marcada pela escalada da violência nos últimos meses.

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