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OAB pede investigação por 'ações e omissões' de Bolsonaro na pandemia

OAB pede investigação por 'ações e omissões' de Bolsonaro na pandemia

O requerimento será encaminhamento ao Supremo Tribunal Federal e à Procuradoria-Geral da República; também há pedido para obrigar o governo a comprar vacina

Publicado em 9 de março de 2021 às 18:22- Atualizado há 3 anos

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Felipe Santa Cruz, presidente da OAB
Felipe Santa Cruz, presidente da OAB, aponta falta de gestão do governo federal no enfrentamento à pandemia. (Reprodução Twitter)

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de investigação sobre as responsabilidades, administrativa e criminal, do presente Jair Bolsonaro, do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre 'ações e omissões' no combate à pandemia da Covid-19. A entidade também decidiu entrar com uma ação na Corte máxima para obrigar o governo federal a comprar vacinas contra a doença causada pelo novo coronavírus.

As medidas foram anunciadas após reunião extraordinária do Conselho Nacional da OAB realizada nesta terça-feira (9). Na ocasião, ainda foi aprovada a criação de um observatório para acompanhar o processo de vacinação no país.

"Temos farto material para que, com essas ações aprovadas pelo Conselho, PGR e STF deem resposta ao que estamos apontando - a completa falta de gestão da pandemia em nível federal, a verdadeira campanha anti-ciência e de boicote a medidas sanitárias básicas, o descaso com a compra de vacinas e com a coordenação de oferecimento dos leitos necessários ao enfrentamento dessa situação trágica. O momento é de ação, de fazer com que as autoridades cumpram seu papel e respeitem a Constituição, que garante o direito à vida e à saúde", ressaltou o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, ao comentar as decisões.

Durante a reunião, Santa Cruz ainda anunciou a criação de um 'grupo de notáveis' que vai auxiliar a presidência em estudos e ações jurídicas que podem ser adotadas pela Ordem. O grupo será presidido pelo ex-presidente do STF, Ayres Britto, e contará ainda com os advogados e juristas Cléa Carpi, Siqueira Castro, Nabor Bulhões, Geraldo Prado, Miguel Reale Jr. e Marta Saad.

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