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Mourão diz que rejeição de Bolsonaro pode ser revertida com vacina e auxílio

Mourão diz que rejeição de Bolsonaro pode ser revertida com vacina e auxílio

Pesquisa Datafolha mostrou que a rejeição do trabalho de Bolsonaro na gestão da pandemia do coronavírus atingiu o maior nível desde o início da emergência sanitária

Publicado em 18 de março de 2021 às 12:01- Atualizado há 3 anos

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O vice-presidente Hamilton Mourão
O vice-presidente Hamilton Mourão. ( Reprodução Twitter @GeneralMourao)

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou nesta quinta-feira (18) que a alta na rejeição do governo Jair Bolsonaro (sem partido) na gestão da pandemia medida pelo Datafolha é "normal" diante do quadro de crise e "pode ser revertida" com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e o novo auxílio emergencial.

"[É] normal, estamos vivendo um momento difícil. A população sem poder trabalhar, dificuldade para a pessoa viver especificamente, as questões psicológicas pelo abre e fecha das atividades."

"Obvio que isso reflete na popularidade do governo, mas pode ser revertida na medida que a gente avançar na vacinação, na medida que tiver esse auxílio emergencial. Então pode ser revertida tudo isso aí", disse Mourão, ao chegar no gabinete da Vice-Presidência, em Brasília.

Pesquisa Datafolha realizada nesta semana mostrou que a rejeição do trabalho de Bolsonaro na gestão da pandemia do coronavírus atingiu o maior nível desde o início da emergência sanitária, há um ano.

Segundo a pesquisa, 54% dos brasileiros veem a atuação de Bolsonaro como ruim ou péssima na semana em que foi apresentado o quarto ministro da Saúde do atual governo. No levantamento anterior, realizado em 20 e 21 de janeiro, 48% reprovavam o trabalho de Bolsonaro na pandemia.

Na rodada atual do Datafolha, o índice daqueles que acham sua gestão da crise ótima ou boa passou de 26% para 22%, enquanto quem a vê como regular foi de 25% para 24%. Não opinaram 1%.

O instituto ouviu por telefone 2.023 pessoas nos dias 15 e 16 de março. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

O Brasil enfrenta o momento mais duro da pandemia, com média móvel dos mortos acima de 2.000.

O total de mortos pela Covid-19 no país já superou 280 mil. Além do mais, o ritmo da vacinação no país ainda engatinha, o que tem impacto da avaliação do governo.

Assessores diretos de Bolsonaro atribuem o pico de rejeição da gestão do presidente na pandemia, apontado em pesquisa Datafolha, aos recordes diários de mortes registrados nos últimos dias.

O governo decidiu pagar uma nova rodada do auxílio emergencial, que deve iniciar a partir de abril. Os valores devem ser menores do que os desembolsados no ano passado. O pagamento da nova rodada do auxílio depende do envio de uma MP (Medida Provisória) por Bolsonaro ao Congresso Nacional, algo previsto para os próximos dias.

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