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Moro rebate declarações de Bolsonaro sobre barganha por cadeira no STF

Moro rebate declarações de Bolsonaro sobre barganha por cadeira no STF

Ex-ministro negou a acusação do presidente de que a permanência de Maurício Valeixo como diretor-geral da Polícia Federal deveria durar até que o presidente indicasse Moro a uma vaga no Supremo Tribunal Federal

Publicado em 24 de abril de 2020 às 19:23

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, fala a imprensa sobre seu pedido de demissão do cargo
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, fala a imprensa sobre seu pedido de demissão do cargo. (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O agora ex-ministro da Justiça Sergio Moro respondeu ao pronunciamento feito pelo presidente Jair Bolsonaro no fim da tarde desta sexta-feira (24). Pelo Twitter, Moro negou a acusação de Bolsonaro de que a permanência de Maurício Valeixo como diretor-geral da Polícia Federal deveria durar até que o presidente indicasse Moro a uma vaga no Supremo Tribunal Federal

Segundo Moro, a permanência de Valeixo no comendo da PF nunca foi utilizada como moeda de troca. "A permanência do Diretor Geral da PF, Maurício Valeixo, nunca foi utilizada como moeda de troca para minha nomeação para o STF Aliás, se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF", tuitou Moro.

Também via Twitter, o ex-ministro complemetou relatando que Valeixo estava desgastado, mas não pediu para deixar o cargo. Afirmou também que não está ligado ao decreto de exoneração. "De fato, o diretor da PF Maurício Valeixo estava cansado de ser assediado desde agosto do ano passado pelo Presidente para ser substituído. Mas, ontem,não houve qualquer pedido de demissão, nem o decreto de exoneração passou por mim ou me foi informado", pontuou em sua postagem.

Famoso pela atuação na Operação Lava Jato, o ex-juiz Sergio Moro aceitou virar Ministro da Justiça. Moro chegou ao Governo depois de ganhar notoriedade nacional e internacional por comandar os julgamentos da Operação Lava Jato(Marcelo Camargo /Agência Brasil)

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