Publicado em 17 de outubro de 2022 às 15:27
SÃO PAULO - Um dia após o primeiro debate presidencial do segundo turno na TV, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpriu agenda em São Mateus, na zona leste de São Paulo. Ele participou de uma caminhada com apoiadores e fez um pronunciamento. No discurso, o petista voltou a cutucar o adversário, o presidente Jair Bolsonaro (PL), ao prometer, se eleito, garantir "o churrasquinho" do fim de semana. >
O tema foi alvo de críticas por parte de Bolsonaro no confronto entre os candidatos durante o debate de domingo (16). >
"Eles ficam muito irritados quando falo que a gente vai gerar emprego, distribuição de renda, melhorar salário. Vamos voltar logo logo a reunir a família no sábado para fazer um churrasquinho", disse Lula, ao criticar os altos preços das carnes. >
Ele estava acompanhado do candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), do candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT), do presidente do PT de São Paulo, Luiz Marinho, e do deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP).>
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No debate de domingo (16), Bolsonaro afirmou que os eleitores não precisam "acreditar em promessa de picanha", em referência à frase usada frequentemente por Lula. A inflação dos alimentos é um "calcanhar de Aquiles" para a reeleição do presidente.>
No evento desta segunda (17), Lula voltou a dizer que, se eleito, "vai fazer o que já fizemos uma vez". Ele disse, no entanto, que é preciso "paciência" porque o País está quebrado.>
Diante dos ataques mútuos entre simpatizantes dos dois candidatos, Lula fez um apelo para que apoiadores não aceitem "provocação de bolsonarista". "Se encontrarem bolsonarista nervoso, pergunte para eles qual a obra Bolsonaro fez em São Paulo", afirmou.>
A tática do ex-presidente tem sido, justamente, fazer comparações das gestões petistas com o governo atual. No debate de domingo (16), ele questionou o adversário sobre quantas universidades o presidente teria construído durante seu mandato.>
Ao fim do seu discurso, Lula também pediu ajuda dos eleitores para convencerem indecisos. "Precisamos virar pessoas, pessoas que estão em dúvida, que não quiseram votar", enfatizou.>
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