Publicado em 5 de agosto de 2024 às 17:51
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Um grupo de indígenas foi barrado no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta segunda-feira (5) ao tentar entrar na sede da corte para participar da audiência de conciliação realizada pelo ministro Gilmar Mendes para tratar do marco temporal.>
O ministro criou uma comissão especial para buscar um consenso entre povos originários e integrantes do agronegócio sobre a regra que estabelece a Constituição de 1988 como marco temporal para demarcação de terras indígenas.>
O presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso, pediu desculpas ao grupo que foi impedido de ingressar na sede do Supremo.>
"Desculpas às pessoas que foram barradas indevidamente na porta, foi um erro da segurança. Peço desculpas, é o que podemos fazer quando há um erro" disse.>
>
Em setembro de 2023, o STF declarou inconstitucional a tese que fixa a Constituição como data a ser utilizada para definir a ocupação tradicional da terra pelas comunidades indígenas.>
Em dezembro, antes de a decisão do STF ser publicada, o Congresso aprovou a Lei 14.701/2023 e restabeleceu o marco temporal. Desde então, foram apresentadas quatro ações questionando a validade da lei e uma pedindo que o STF declare sua constitucionalidade.>
A comissão é formada por seis representantes indicados pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas), seis pelo Congresso Nacional, quatro pelo governo federal, dois dos estados e um dos municípios, além de indicações de cada um dos autores.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta