A Polícia Civil de Minas Gerais informou que 25 dos 26 corpos dos suspeitos mortos em ação conjunta da Polícia Militar e da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Varginha (MG) foram identificados e liberados para familiares.
Na ação, ocorrida na madrugada de domingo (31), nenhum policial morreu ou ficou ferido. O último integrante do grupo ainda sem nome divulgado segue no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte.
Em nota, a instituição informa que os exames datiloscópicos (impressão digital) foram realizados pelo Instituto de Identificação da PCMG (16 laudos) e pela Polícia Federal (11) - havendo a emissão de parecer técnico das duas instituições.
"Além do serviço de identificação dos corpos, a Polícia Civil esclarece que está em curso a investigação de fatos e circunstâncias para possíveis correlações com outros eventos", conclui o texto.
Os suspeitos estavam escondidos em duas chácaras onde, segundo as autoridades, arquitetavam um roubo aos moldes do que a polícia chama de "novo cangaço", tática também conhecida como "domínio de cidades". A ação seria semelhante ao ataque ocorrido em Araçatuba (SP), quando foi planejado um roubo de R$ 90 milhões.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, houve confrontos no local e foram apreendidas armas, munições, granadas e veículos roubados. Na operação, foi apreendida uma carreta com um compartimento secreto que, segundo a Polícia Civil, seria usada na fuga após o assalto.
O tenente-coronel Flávio Santiago, do setor de comunicação da PM de Minas Gerais, disse que a intenção era prender os dois grupos de criminosos, mas houve reação. Como, segundo Santiago, os policiais ocupavam uma posição privilegiada, nenhum deles ficou ferido.
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