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Coronavírus: Doria isenta famílias carentes da tarifa de água

Coronavírus: Doria isenta famílias carentes da tarifa de água

Há também recomendação para fim dos cultos e missas em igrejas

Publicado em 19 de março de 2020 às 18:19

O governador João Doria (PSDB) anunciou nesta quarta-feira (18) um pacote de prevenção ao novo coronavírus que inclui recomendação para fim dos cultos e missas em igrejas a partir do próximo dia 23 e gratuidade na conta de água para famílias pobres.

Doria criticou medidas que afetam a circulação de pessoas, como a suspensão do serviço de ônibus Crédito: Governo do Estado de São Paulo

Doria afirmou que os locais poderão continuar abertos para orações, respeitando distância entre os fiéis de no mínimo três metros. "A medida não significa o fechamento de templos ou espaços de orações", disse. O governador afirma que não sofreu objeção das diferentes denominações religiosas.

O tucano também anunciou gratuidade na conta de água para pessoas carentes. Um total de 506 mil serão beneficiados a partir do dia 1º de abril. "São as famílias de menor renda as mais prejudicadas pela crise econômica. Esta tarifa não será cobrada em abril, maio e junho exatamente das famílias mais vulneráveis no estado de São Paulo", afirmou o governador.

Outra medida anunciada nesse sentido é a não cobrança de dívidas estaduais pelos próximos meses. O tucano ainda afirmou que fechou um acordo com a Associação Paulista de Supermercados para venda de álcool em gel sem margem de lucro.

O acordo é válido para todo o estado paulista. De acordo com Doria, a medida vale a partir de segunda (23). Os produtos só serão comercializados sem margem de lucro nos mercados. Ele afirma esperar conseguir fechar um acordo similar com redes de farmácias. Durante a coletiva, o governador e o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmaram que as férias de servidores da educação serão adiantadas.

Doria criticou medidas que afetam a circulação de pessoas, como a suspensão do serviço de ônibus no ABC. Ele pediu a governantes para não fecharem aeroportos, rodoviárias e sistemas de transporte, e citou como exemplo a necessidade de locomoção de pessoas para tratamento médico.

Questionado pela reportagem sobre medidas para evitar contágio nos trens do metrô e da CPTM, ele afirmou que houve redução de circulação e que os veículos estão sendo higienizados com maior frequência. Covas teve fala parecida sobre os ônibus da capital paulista.

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