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Anvisa autoriza estudo no Brasil de dose de reforço da vacina da Pfizer

Anvisa autoriza estudo no Brasil de dose de reforço da vacina da Pfizer

A agência divulgou que serão incluídos participantes com 16 anos ou mais que tomaram as duas doses da vacina pelo menos seis meses antes no estudo inicial

Publicado em 18 de junho de 2021 às 22:06

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Pfizer aponta que vacina contra a Covid-19 apresentou mais de 90% de eficácia na análise preliminar dos testes da fase três
Pfizer aponta que vacina contra a Covid-19 apresentou mais de 90% de eficácia na análise preliminar dos testes da fase três . (Reuters/Folhapress)

Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta sexta-feira (18) um estudo clínico no Brasil para testar uma possível dose de reforço da vacina contra Covid-19 da Pfizer. Segundo a agência, serão incluídos participantes com 16 anos ou mais que tomaram as duas doses da vacina pelo menos seis meses antes no estudo inicial da vacina, também feito no país.

O objetivo do estudo é avaliar a segurança, resposta imune e eficácia de estratégias de reforço da vacina, nos moldes de uma terceira dose. De acordo com o órgão, o estudo deve ocorrer em grupos de participantes de diferentes idades.

A previsão é que a pesquisa envolva até 443 voluntários no centro clínico do Hospital Santo Antônio da Associação Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador, e 442 participantes no Cepic (Centro Paulista de Investigação Clínica e Serviços Médicos), em São Paulo. A reportagem pediu à Pfizer mais detalhes do estudo, mas ainda não teve retorno.

Em fevereiro, a Pfizer e a BioNTech, responsáveis pela produção da vacina, anunciaram ter iniciado testes para avaliar uma terceira dose do imunizante e seu papel contra novas variantes do coronavírus. O estudo ainda está em andamento.

Alvo de críticas pelo atraso em negociar contratos no último ano, o Ministério da Saúde iniciou recentemente tratativas e conversas com laboratórios visando uma possível nova rodada de vacinação em 2022.

A avaliação dentro da pasta é de que, apesar da incerteza sobre a necessidade e a regularidade de novas campanhas de imunização contra a Covid, há sinalização de que uma eventual dose de reforço pode vir a ser necessária. Outros países já negociam doses.

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