> >
Anac autoriza e iFood vai fazer entregas usando drones no Brasil

Anac autoriza e iFood vai fazer entregas usando drones no Brasil

ANAC concedeu a primeira autorização desse tipo no Brasil. Com aval, empresa prepara expansão da oferta de delivery

Publicado em 22 de janeiro de 2022 às 17:39

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura

Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concedeu a primeira autorização para uma empresa utilizar drones para entregas comerciais. A contemplada foi a companhia Speedbird Aero, que tem parceria com o iFood, que poderá utilizar aeronaves não tripuladas em suas operações de entrega de produtos.

A Speedbird Aero utilizará a aeronave pilotada remotamente chamada DLV-1 NEO. Poderão ser carregadas cargas de até 2,5 quilos em um raio de até 3 quilômetros. A autorização contempla áreas rurais e urbanas.

Drone que será usado para entregas do Ifood
Drone que será usado para entregas do Ifood. (Ifood/Divulgação)

Segundo a Anac, a medida "permite que as entregas com drones se tornem uma realidade no país, para transportar alimentos e outros produtos".

O iFood inicou há dois anos seu projeto para usar drones no país, fazendo testes de viabilidade em diferentes regiões. Já foram realizados testes em Campinas (SP) e em Sergipe.

O modelo ainda prevê a necessidade de entregadores, uma vez que o drone não vai entrar na casa das pessoas. O entregador é quem pega o pedido vindo por drone no droneport, o local de pouso das aeronaves, e leva até o cliente.

De acordo com informações da coluna Painel S.A., do jornal Folha de S.Paulo, com a autorização para uso comercial, o iFood começa a planejar a expansão da tecnologia para outras cidades. O modelo ainda será tratado como complementar ao trabalho dos entregadores. 

Ou seja, ao menos por enquanto, o modelo de entrega com drones não será aplicado em ampla escala e volume se comparado ao modelo de operação tradicional.

Segundo a Anac, a licença envolve uma série de requisitos e parâmetros de segurança.

Entre eles estão não sobrevoar pessoas, manter distância de fontes de interferência eletromagnética e respeitar as alturas máximas e mínimas fixadas pela Anac.

O processo de análise do pedido durou oito meses. Técnicos da Anac acompanharam quatro ensaios com a empresa, sendo três voltados para observação das características físicas do equipamento e outro para analisar a atuação operacional.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais