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13,8 milhões apresentaram algum dos sintomas de síndrome gripal, diz IBGE

13,8 milhões apresentaram algum dos sintomas de síndrome gripal, diz IBGE

Entre as pessoas que apresentaram algum dos sintomas pesquisados de síndromes gripais, 57,3% eram mulheres e  49,5% tinham entre 30 e 59 anos

Publicado em 20 de agosto de 2020 às 14:30

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Mulher com resfriado segurando lenço
Mulher com resfriado segurando lenço. (shutterstock)

No mês de julho, 13,8 milhões de brasileiros, ou 6,5% da população, apresentaram algum dos sintomas de síndrome gripal investigados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em maio, 11,4% da população tinham algum sintoma, porcentual que desceu a 7,3% em junho.

O sintoma de perda de cheiro ou de sabor foi mencionado por 0,8% da população, equivalente a 1,8 milhões de pessoas, enquanto 666 mil relataram tosse, febre e dificuldade para respirar, e 540 mil apontaram tosse, febre e dor no peito.

No total, 2,1 milhões de pessoas (ou 1,0% da população) apresentaram sintomas conjugados de síndrome gripal que podiam estar associados à Covid-19 (perda de cheiro ou sabor ou febre, tosse e dificuldade de respirar ou febre, tosse e dor no peito)

Em julho, a Região Centro-Oeste teve o maior porcentual de pessoas com sintomas, 7,1% da população local.

Entre as pessoas que apresentaram algum dos sintomas pesquisados de síndromes gripais, 57,3% eram mulheres, 49,5% tinham entre 30 e 59 anos, 56,6% se declararam de cor preta ou parda e 35,1% eram sem instrução ou com fundamental incompleto.

Segundo o IBGE, houve tendência de crescimento na participação de mulheres e de idosos com algum sintoma. A participação da população sem instrução entre as pessoas com algum sintoma também cresceu, passando de 32,8% em maio para 35,1% em julho.

No mês de julho, cerca de 22,8% das pessoas que apresentaram algum dos sintomas pesquisados procurou atendimento em estabelecimento de saúde, totalizando 3,1 milhões de pacientes. A maioria das pessoas buscou atendimento em estabelecimentos públicos de saúde (postos de saúde, equipe de saúde da família, UPA, Pronto Socorro ou Hospital do SUS).

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