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Doação de sangue: entenda quem pode e não pode doar

Doação de sangue: entenda quem pode e não pode doar

É importante que o doador esteja atento a algumas orientações como estar bem alimentado, ter tido uma boa noite de sono e não ingerir bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas

Publicado em 23 de abril de 2024 às 17:24

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Doação de sangue
Uma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas. (Shutterstock)

A doação de sangue pode ajudar a salvar vidas. Ela deve ser feita de forma voluntária e a segurança do doador e do paciente são as prioridades, sendo importante a conscientização dos doadores para cada etapa do processo de doação. "Antes de tudo, o doador de sangue deve ser uma pessoa que cuida de sua saúde, pois ele precisa estar e sentir-se bem para doar seu sangue a um paciente que tanto precisa", diz explica a médica Soraya Almeida, do Hemoes.

O sangue doado é testado e fracionado em diversos hemocomponentes transfundidos em diferentes pacientes com diferentes condições clínicas nos hospitais do Espírito Santo, por esse motivo, uma única doação pode salvar até quatro vidas. Alguns cuidados são necessários para a doação de sangue.

A médica explica que para realizar a doação de sangue com segurança, é importante que o doador esteja atento a algumas orientações como estar bem alimentado, ter tido uma boa noite de sono e não ingerir bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas.

No sábado (27), de 8h às 13h, a TV Gazeta e Hemoes promovem "Dia D" de doação de sangue, em um espaço na Rede Gazeta, em Vitória. Os interessados podem se inscrever através do formulário. Tiramos as principais dúvidas sobre a doação de sangue. Confira!

Quem pode e não pode fazer a doação de sangue?

Os doadores precisam ter entre 16 e 69 anos. Para doar a partir dos 60 anos, a pessoa já precisa ter feito a doação ao menos uma vez anteriormente. "Menores de 18 anos podem doar se possuírem um termo de consentimento assinado pelo responsável, que também deve estar presente. Tem que ter mais de 50 quilos e estar em bom estado de saúde. As pessoas serão consideradas aptas para doar ou não segundo o rastreamento feito na entrevista", explica o hematologista Douglas Covre Sttoco. 

Há um limite de idade para doar sangue?

O limite de idade para fazer a doação de sangue é de 69 anos. O médico diz após os 70 anos fica mais difícil para o organismo repor os componentes sanguíneos. "Essa limitação é feita para proteger as pessoas. Com menos de 18 anos, principalmente entre 16 e 18, o risco é menor, mas quem doa precisa ter autorização dos responsáveis", diz o hematologista Douglas Covre Sttoco.

Quantas vezes uma pessoa pode doar sangue ao longo do ano?

Doadores do sexo masculino podem doar quatro vezes no período de 12 meses, com intervalo mínimo de 60 dias entre as doações. Já as mulheres podem doar três vezes no período de 12 meses, com intervalo mínimo de 90 dias entre as doações.

Pessoas que tiveram dengue ou tomaram vacina podem doar sangue?

A infectologista Rubia Miossi, da Unimed Vitória, explica que quem teve dengue ou foi vacinado para dengue precisa aguardar 30 dias para poder doar sangue. "E quem teve dengue grave precisa aguardar 180 dias. Isso tudo porque existe um risco de 38% de transmissão de dengue por transfusão sanguínea. Por isso, quem não teve dengue nos últimos 30 dias e é doador pode fazer a doação e essa contribuição é muito importante neste momento".

Quais são os cuidados antes de fazer a doação de sangue?

A médica Soraya Almeida, do Hemoes, explica que para realizar a doação de sangue é importante que o doador esteja bem alimentado, tenha tido uma boa noite de sono, além de não ingerir bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas.

Quem tem ou já teve câncer pode doar sangue?

Quem tem ou já teve câncer não pode doar câncer. O hematologista conta que há algumas exceções. "Alguns cânceres de pele mais simples, que podem ser tratados apenas com cirurgia superficial, sem necessidade de radioterapia ou quimioterapia, eventualmente não causam problemas. Mas, em geral, quem já tratou câncer com radioterapia ou quimioterapia não pode doar sangue. Essa é uma medida de proteção para o receptor e para o doador, já que ele pode ter sido submetido as substâncias mais tóxicas ou mais difíceis de serem eliminadas pelo corpo", explica Douglas Covre Sttoco.

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